Esta sexta-feira (2), será o dia do “sim ao amor” para três casais participantes da edição “Toda forma de amar”, do casamento coletivo Enfim, Casadxs. A cerimônia inicia às 16h30, na sede Cível da avenida Sebastião Diniz, 1165. Haverá transmitido nas redes sociais da Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR).
O projeto é desenvolvido pela DPE-RR, por meio da Câmara de Conciliação e Mediação. E conta com a parceria da Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) e Cartório Loureiro.
Os casais que estarão perante a juíza de paz serão: Amanda Natália e Raiel Homara; Helaine Santos e Kauane Sousa; e Yunior Puentes e Jasiel Marques.
O casal Amanda Natália e Raiel Homara, vai oficializar a união de quatro anos com a ajuda da DPE-RR. As duas já planejavam o casamento e, inclusive, já haviam comprado alianças há três anos, mas devido a questões familiares e financeiras, não formalizaram. No entanto, com a maturidade adquirida e a oportunidade ofertada pela Defensoria, decidiram que era o momento.
“A gente construiu uma relação sólida, com muita sinceridade. Já tivemos relacionamentos anteriores, mas a parceria que a gente tem, baseado em tudo que a gente passou, é a minha certeza de todos os dias. Por isso, estou casando com ela”, disse Natália.
Raiel afirma que é a realização de um sonho. Pois o pedido de casamento foi feito por ela, no período em que as alianças foram compradas. “Nesse tempo a gente amadureceu bastante, estamos construindo nossa vida juntas, queremos formalizar para garantir nossos direitos, e que acabamos não usufruindo e às vezes não somos respeitadas”, complementou.
A defensora pública Elceni Diogo é a responsável pela organização do casamento. Ela explica que a Defensoria Pública tem como compromisso a garantia do acesso à justiça e à inclusão das minorias. No caso do par formado por Amanda e Raiel, a proteção do direito à celebração do amor de forma digna e oficial.
“A Defensoria deve atuar prioritariamente nas pautas das minorias, e a população LGBTQIA+ é uma dessas minorias. Portanto, é essencial que a Defensoria esteja presente e ativa em questões que envolvem o direito à dignidade humana”, afirma Elceni.
O defensor público-geral, Oleno Matos, salienta que a edição foi pensada para atender às necessidades e demandas desse público específico. Reconhecendo as dificuldades que, muitas vezes, as pessoas enfrentam para acessar seus direitos, seja pelo desconhecimento dos direitos ou receio de sofrer ataques discriminatórios.
“Essa iniciativa não apenas acolhe as demandas dessa população, mas também assegura seus direitos, criando um ambiente seguro e inclusivo para que possam exercer plenamente seu direito de casar e constituir família. Ao promover ações como essa, a Defensoria Pública reforça seu papel de protagonista na construção de uma sociedade, onde todos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, possam viver com dignidade e respeito”, disse.
Fonte: Da Redação
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