Familiares e amigos de motociclista morto em acidente causado por policial se reúnem em praça pública para cobrar justiça

Momento aconteceu na noite desta terça-feira (23), no Centro Cívico. Ruyzemmar Souza da Cunha morreu após ter sido atingido por carro dirigido na contramão por policial embriagado

Familiares e amigos de motociclista morto em acidente causado por policial se reúnem em praça pública para cobrar justiça
Ato em memória de Ruyzemmar – Foto: TV Imperial

Familiares e amigos do motociclista Ruyzemmar Souza da Cunha, de 38 anos, morto em acidente causado por um policial penal, participaram de um ato na noite desta terça-feira (23) para cobrar por justiça. O momento ocorreu na praça do Centro Cívico, em Boa Vista.

Segundo a irmã da Ruyzemmar, Leiliane Cunha, o ato também contou com a presença das famílias de outras vítimas de acidentes causados por motoristas embriagados.

“Estamos reunidos aqui com a sociedade que se comoveu, com a família e com os amigos, para a gente juntar a nossa voz e clamor. Pedir por justiça de Deus, porque infelizmente a gente vê que a nossa justiça é falha, não tem olhos e ouvidos para a família que sofre. Estamos reunidos aqui, inclusive, com outras famílias de outras vítimas, que foram também vítimas fatais no trânsito por motoristas embriagados”, contou.

Relembre

O acidente ocorreu no dia 23 de junho, na Avenida Mário Homem de Melo. Ruyzemmar Souza da Cunha atravessava a avenida em uma motocicleta. O policial estava na contramão e em alta velocidade, quando bateu contra a vítima.

Devido à violência do choque, Ruyzemmar teve morte instantânea. O outro ocupante da motocicleta sofreu lesões e foi levado para o hospital.

O Ministério Público de Roraima ofereceu denúncia contra o policial penal no último dia 16 de julho por homicídio com dolo eventual – quando assume o risco de matar.

Policial penal dirigia embriagado

De acordo com as investigações, o policial ingeriu bebida alcoólica durante toda a tarde em estabelecimentos comerciais e depois na residência de amigos. Conforme o relato de uma testemunha, o acusado mal conseguia manter-se de pé.

Conforme o promotor Paulo André Trindade, o policial assumiu o risco de causar um grave acidente que pudesse resultar em morte ou lesão de terceiros ao dirigir depois de ingerir bebida alcoólica, em alta velocidade e, ainda, na contramão.

Fonte: Da Redação

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