Quadrilhas de criminosos se aproveitam da boa-fé da população para obter vantagens financeiras de maneira ilícita por meio de golpes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que, atualmente, os bandidos estão aplicando o “golpe da selfie”.
A vítima pode ser qualquer pessoa. Entretanto, o público idoso é um dos alvos preferenciais dos criminosos. Isso devido à falta de familiaridade tecnológica para as atividades do dia a dia.
Neste golpe, após descobrir dados pessoais, o bandido entra em contato com a vítima e diz que ela ganhou um benefício ou brinde. Um dos artifícios mais usados atualmente é a doação de uma cesta básica mensal ou até um benefício extra previdenciário, que na verdade não existe.
Entretanto, o golpista informa que para que ela receba o benefício, é necessário fazer uma selfie para algum tipo de comprovação com o fornecedor. O bandido coloca uma fita isolante no celular ou tampa todos os campos para que a pessoa não perceba que está dentro de um ambiente bancário e prestes a para fazer autenticação biométrica para uma operação de crédito.
“Fique atento e não aceite este tipo de abordagem, porque é golpe. Jamais aceite o pedido de um desconhecido para tirar uma selfie para receber qualquer coisa que lhe ofereça”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
A Febraban ressalta que o sistema biométrico é uma tendência em vários tipos de operações de reconhecimento, não só no sistema bancário. E as ferramentas dos bancos são sofisticadas e identificam que de fato é a pessoa que está fazendo a identificação naquele momento, e que ela está viva. Isso faz com que seja impossível que o bandido pegue uma foto da vítima da rede social para a aplicação de um golpe no sistema bancário.
Em outra variação deste golpe, criminosos entram em contato com a vítima e dizem que têm um brinde para entregar ou um presente de aniversário, e insistem para que a pessoa receba o presente pessoalmente. Os criminosos entregam algo para a vítima, geralmente flores, cosméticos ou chocolate, e nesse momento, pedem o pagamento de taxa de entrega, que só pode ser paga com cartão.
O entregador/golpista geralmente usa uma maquininha com o visor danificado, que impossibilita a visualização do valor digitado na tela. Outra forma é o criminoso usar algum artifício para desviar a atenção da vítima, para que ela digite a senha no campo destinado ao valor da compra, possibilitando a visualização e uso.
Fonte: Da Redação
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