O Comando Conjunto Catrimani II iniciou no último domingo, 15, a Força Naval Componente (FNC). A ação visa a ampliação da atuação das Forças Armadas no combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
A FNC iniciou sua participação com o emprego de importantes meios da Marinha do Brasil. Entre eles, o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) Roraima, que retorna ao estado após 15 anos.
O Navio, será posteriormente substituído pelo Navio-Patrulha Fluvial Amapá, que dará continuidade às missões aquáticas na região. Além disso, participa da operação o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Carlos Chagas, que trará apoio médico e odontológico às populações ribeirinhas e indígenas.
Nesse sentido, a Força Naval atuará ao longo do rio Catrimani, realizando missões de patrulhamento fluvial para impedir a movimentação do garimpo ilegal, interceptar embarcações utilizadas na atividade criminosa e aumentar o controle sobre a região.
Outros esforços contra o garimpo
Como reforço terrestre, um grupo de combate de Fuzileiros Navais do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, localizado em Manaus (AM). O grupo chegará no dia 19 de junho ao estado, transportados por uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira.
Os militares atuarão principalmente em ações de patrulhamento fluvial e terrestre, integrados ao esforço do Comando Conjunto na desarticulação das estruturas logísticas dos garimpos ilegais e proteção da população indígena.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.
Fonte: Da Redação

