O furto da joalheria Classe A, ocorrido em janeiro dentro do Roraima Garden Shopping, segue sem solução. O advogado que atua no caso, Guilherme Coelho, contou à reportagem que a Polícia Civil ainda não deu respostas concretas sobre a investigação quase seis meses após o crime.
Imagens do circuito de segurança mostram toda a ação dos suspeitos. Um casal tenta arrombar a porta da joalheria por volta das 21h30. Uma hora depois, o homem aparece já dentro da loja, enquanto a mulher fica sentada em frente ao local.
Os suspeitos levaram da loja rubis, safiras, esmeraldas e diamantes. Segundo o advogado da proprietária, o prejuízo foi de mais de R$ 2 milhões. “Levaram lá mais de R$ 2 milhões em joias e até hoje a Polícia Civil não esclareceu. Eu estive lá no primeiro distrito policial e tive uma informação de que eles ainda estão investigando em diligências. Mas ainda não tem uma resposta”, disse.
Ainda conforme Coelho, o shopping não procurou a proprietária para tentar resolver a situação. “Aquilo era o capital dela, praticamente. Era o capital de giro transformado em joias. Ela está tentando se levantar. O emocional dela até hoje é abalado por que ela não tem nenhuma resposta. Nem da polícia, mas sobretudo do shopping, que é o responsável pela segurança e não deu. Não deu contrapartida”, salientou.
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Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações “estão avançando” e que há vários detalhes, mas neste momento não podem ser divulgados. E que somente após o esclarecimento das circunstâncias e autoria é que a corporação vai se manifestar.
O Roraima em Tempo também procurou o shopping para se pronunciar. Por meio de nota, disse que tem colaborado com as autoridades competentes, mantendo diálogo permanente com a lojista e seus advogados e, em função do processo judicial proposto, irá se manifestar oportunamente nos autos da ação.
Fonte: Da Redação