Governo leiloa 40 motocicletas subutilizadas em programa de policiamento da PM

O Governo de Roraima está leiloando 40 motocicletas adquiridas para o programa de policiamento Ronda no Bairro. O leilão ocorre nesta quarta-feira (15).

Conforme apurado pelo Roraima em Tempo, as motocicletas estão subutilizadas desde a aquisição em 2014. Uma delas não chegou a trafegar nem mesmo 10 km.

Procurado, o governo disse que as motos não foram utilizadas porque se demonstraram incompatíveis para o uso na atividade da Polícia Militar.

O governo adquiriu as 40 unidades em 2014 para reforçar a segurança nas ruas. No entanto, após poucos dias de uso, elas seguiram guardadas, na maior parte do tempo, na sede do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBM-RR).

No site do leilão estão as fotos de todas as motocicletas, assim como os dados. Conforme as informações, algumas estão com débitos. O governo afirmou que as dívidas tratam-se de impostos anuais devidos (Licenciamento e Seguro Veicular).

De acordo com as imagens, apesar do pouco uso, as motos apresentam muitas avarias. Uma delas está, inclusive, sem os pneus. Dessa forma, o lance inicial de cada uma é de R$ 300.

Outros leilões

O Governo de Roraima já leiloou 14 terrenos no Distrito Industrial, assim como a estrutura da Feira do Passarão. Do mesmo modo, anunciou a venda de dois lotes da Cidade da Polícia Civil, na avenida Getúlio Vargas, bairro Canarinho, por quase R$ 100 milhões.

Além disso, em abril o governo contratou um leiloeiro para vender móveis e imóveis públicos do Estado. De acordo com o termo de referência, o contrato não gerou custo para o Estado. Contudo, o leiloeiro receberá 5% do valor do bem arrematado. O contrato já vale para este leilão realizado nesta quarta-feira (15).

No atual leilão, a gestão estadual está vendendo uma aeronave Learjet 55, 236 automóveis e 92 motos.

Citado

A redação questionou o governo para saber qual o motivo de as motocicletas nunca terem sido usadas. Perguntou ainda como a gestão irá utilizar os valores arrecadados com a venda. Contudo, o governo não respondeu.

Fonte: Da Redação