Moradores da Vicinal do Rio Branco se arriscam ao fazer a travessia em trecho alagado - Foto: Arquivo pessoal
Moradores da vicinal Rio Branco da Serra Grande 1, em Cantá, ao Norte de Roraima, relataram estar ilhados há duas semanas devido às enchentes causadas pelas chuvas.
Segundo Wanderleia Cadete, a cheia do Igarapé dos Paulinos cobriu a estrada de água, na região do “Ramal do seu Preto”, impedindo o deslocamento da população. Ela conta que os moradores fizeram um desvio por iniciativa própria. No entanto, o atalho passa pela propriedade de um vizinho que não autorizou a entrada em suas terras.
“A gente já fez um varador [desvio]. Mas sai perto da casa do vizinho e os vizinhos não querem que a gente passe por lá. Então fica difícil de a gente trafegar nesse tempo de inverno“, disse a mulher.
Ainda conforme a moradora, o caminho alternativo seria não só para o tráfego, mas também para a segurança das crianças, que, para ela, são as mais prejudicadas pela enchente. “A gente teve que fazer esse desvio para levar os nossos filhos para escola. Mas agora, no momento, os vizinho não querem mais deixar a gente passar por lá, então as crianças estão faltando aula”, explicou.
Wanderleia relata ainda que o problema é recorrente na região. De acordo com ela, são cerca de três pontos de alagamento no mesmo trecho que deixam os moradores cercados pela água. Por isso, a mulher apela às autoridades por uma solução.
“Todo tempo de inverno é isso. E eu creio que se colocasse poeira, fizesse um aterro em três lugares aqui que a gente precisa, resolveria. Eu queria tanto que o prefeito viesse dar uma olhada aqui. Para ver se fazia um aterro e colocasse as poeira, ficava bem melhor“, disse Wanderleia.
O Roraima em Tempo entrou em contato com a Prefeitura do Cantá e com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) para pronunciamento. Por meio de nota, a Secretaria de Infraestrutura disse que a vicinal citada é de responsabilidade do município do Cantá. Contudo, o Governo intervém conforme disponibilidade orçamentária.
A Seinf disse ainda, que pelo fato da referida vicinal estar próxima das margens do Rio Branco, o nível acima do normal impede que qualquer obra ocorra na localidade, de tal forma que os serviços de manutenção só poderão acontecer assim que iniciado o período seco.
Fonte: Da Redação
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