Instituição oferece atendimento online para mulheres vítimas de violência

Atendimento é feito por profissionais capacitados com intuito de apoiá-las no enfretamento e no rompimento dos ciclos da violência

Instituição oferece atendimento online para mulheres vítimas de violência
Foto: Legião da Boa Vontade/LBV/Divulgação

A Instituição Legião da Boa Vontade (LBV), tem um programa chamado ‘Ser mulher’ que oferece atendimento online para mulheres vítimas de violência. O objetivo é alcançar e acolher mulheres de todo o país.

 O programa também prevê ações que estimulem o empoderamento e a emancipação feminina e o atendimento ocorre por meio de profissionais.

Como fazer parte do programa da instituição

Os critérios para a inscrição serão apenas: pertencer ao gênero feminino, ter a partir de 12 anos, possuir histórico de vivência de violência e ter acesso a um aparelho com internet. Assim, após o primeiro contato pelo WhatsApp do programa, é só aguardar a primeira sessão, de acordo com a agenda dos profissionais disponíveis. Entre em contato com a LBV por meio do (11) 99996-6557 por WhatsApp ou ligação.

Além disso, se você é profissional Psicólogas e psicanalistas e deseja colaborar com o programa da instituição, é só então realizar sua inscrição como voluntário. A atividade consiste em prestar atendimento a mulheres e meninas com vivências de violência em todas as suas manifestações. Para atuar nesse trabalho é importante que esse profissional seja mulher, que tenha formação em Psicologia, registro ativo no Conselho Regional de Psicologia (CRP) e disponibilidade mínima de duas horas semanais. Clique aqui. Ou então envie um e-mail para: [email protected].

Lei Maria da Penha

Há 40 anos, a cearense Maria da Penha Fernandes foi vítima da violência doméstica. Com muita força e coragem na luta por seus direitos, ela mudou o próprio destino e, com seu exemplo, o de milhares de outras mulheres, amparadas pela lei que leva seu nome. Infelizmente, a cada duas horas uma mulher perde sua vida no país.

Segundo a Pesquisa Atlas da Violência 2022 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Embora tenhamos avanços no enfrentamento, os dados que vêm sendo divulgados ano a ano são alarmantes. Hoje, a Lei 11.340/06 é referência internacional no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Sancionada em 7 de agosto, a data é um marco na luta pelos direitos femininos e uma grande conquista para brasileiras.

‘Você não está sozinha’

Existe diversos tipos de violência, por isso, é importante entender e identificar para procurar ajuda da instituição.

  • Violência Psicológica: causa danos emocionais e diminui a autoestima da mulher. Controla ações, comportamentos, crenças e decisões (ameaças; constrangimento; humilhação; manipulação; proibição de estudar; viajar; encontrar amigos e familiares; vigilância constante; perseguição; insultos; chantagem; exploração; distorção e omissão de fatos para deixar a mulher em dúvida sobre sua coerência, saúde mental ou memória);  
  • Violência Moral: condutas que configurem calúnia, difamação ou injúria (acusações; julgamento da conduta e vestimenta da mulher; críticas mentirosas; exposição da mulher; rebaixamento por meio de xingamentos);
  • Violência Patrimonial: negar acesso a direitos, controlar ou destruir os pertences da mulher (atos contra os pertences pessoais ou de trabalho; controle do dinheiro; não pagamento de pensão alimentícia; destruição de documentos; furto; extorsão; estelionato; privação de bens, valores e recursos econômicos; causar danos a objetos da vítima);
  • Violência Física: atentar contra a integridade ou saúde corporal da mulher (espancamento; atirar objetos; sacudir; apertar braços; estrangulamento; sufocamento; lesões com uso de objetos; ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo; tortura).

Fonte: Da Redação

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