
A Justiça revogou nesta quinta-feira, 8, a prisão preventiva de um dos policiais envolvidos na morte de Daniel Dias da Silva em Mucajaí. O crime ocorreu no dia 17 de abril em Mucajaí, ao Sul de Roraima. O Ministério Público do Estado informou nesta sexta-feira, 9, que deve recorrer da decisão.
O órgão também entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Roraima para que um soldado da Polícia Militar, segundo suspeito na morte do jovem, tenha a prisão domiciliar decretada. Conforme o pedido do promotor Ulisses Moroni, ajuizado no dia 5 de maio, a prisão se faz necessária para garantir que não haverá interferência no curso das investigações, uma vez que ele ainda está a serviço da PM.
“A prisão do agente é necessária, haja vista que há prova da existência do crime. E indícios suficientes de autoria e a medida faz-se necessária a fim de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal. E assegurar a persecução criminal pela prática do crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A conduta dos dois envolvidos tem a mesma gravidade. E nosso entendimento é que ambos devem estar em prisão domiciliar até o final da instrução penal”, declarou o promotor.
O Ministério Público de Roraima aguarda o julgamento do Tribunal de Justiça sobre o recurso.
Fonte: Da Redação