Presidente Lula aciona o início da energização do Linhão Manaus - Boa Vista, parte da iniciativa federal Brasil Conectado e Soberano - Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula deu início, na manhã desta quarta-feira, 10, aos testes do Linhão de Tucuruí, que conecta Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O evento ocorreu na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em Brasília (DF).
A Linha de Transmissão Manaus – Boa Vista completa o mapa energético do Brasil, com a integração de Roraima, o último estado da Federação que estava isolado. Para isso, o Governo Federal investiu R$ 3,3 bilhões em aproximadamente 725 km de extensão, em circuito duplo de 500 quilovolts (kV), desde a Subestação Eng. Lechuga, no Amazonas, à Subestação Boa Vista, na capital de Roraima, com uma seccionadora (ponto de apoio intermediário) em Rorainópolis.
“Junto com a energia de qualidade, Roraima vai ter internet de qualidade, a chamada banda larga que todo mundo fala, que é uma internet mais rápida. Vai ter em qualquer lugar. Qualquer jovem de Roraima vai ter o mesmo acesso à internet que as pessoas têm em Paris, Londres, São Paulo e Rio de Janeiro. Estamos orgulhosos de estarmos aqui hoje no ONS para dizer que Roraima está ligado ao restante do Brasil, não existe mais diferença. Essa energia e a internet vão chegar até os indígenas, porque não queremos ninguém fora”, disse Lula.
Com a integração, Roraima passa a ter maior segurança energética, confiabilidade no suprimento, assim como condições favoráveis de crescimento econômico. O empreendimento representa um marco para o setor elétrico e para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A substituição gradual das usinas térmicas por energia limpa e renovável reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em mais de 1 milhão de toneladas de CO₂ por ano, além de gerar uma economia superior a R$ 500 milhões anuais nos custos com combustíveis fósseis.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a obra é a mais importante da história de Roraima. “Além da segurança energética, é um giga (mil megawatts) que atende, praticamente, quatro vezes o que precisa Roraima”, pontuou.
Atualmente, o abastecimento do estado dependia fortemente da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), um encargo pago para subsidiar os sistemas isolados. No balanço ambiental, o impacto é expressivo: a geração térmica será reduzida em cerca de 50%, evitando, assim, a emissão de mais de 1 milhão de toneladas de CO₂ por ano. Com a interligação, haverá redução superior a R$ 500 milhões por ano nesse custo, um benefício não só para o estado, mas para todos os consumidores.
O consumidor terá acesso a energia estável, renovável e barata. A substituição das usinas termelétricas reduzirá custos e emissões de GEE, além de melhorar a qualidade de vida da população.
Fonte: Agência GOV
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