Nesta quarta-feira, 7 de setembro, é celebrado o Dia da Independência do Brasil. A data é feriado nacional e, este ano, foi marcado por manifestações.
Entre os movimentos, houve a ‘Marcha da Família com Deus pela Liberdade’. A concentração ocorreu a partir das 11h30 e o ato teve início às 15h. Em seguida, os manifestantes saíram em carreata às 16h.
Conforme a coordenadora do evento, Jane Lopes, as pautas do ato são liberdade, democracia, harmonia entre os poderes e a transparência nas Eleições 2022. Ainda de acordo com ela, a estimativa é que cerca de 30 mil pessoas estejam no local.
“Aqui em Roraima, o movimento é representado, não só por nós da Marcha da Família, mas pela sociedade civil que se considera conservadora e de direita”, explicou.
Movimentos como o B38, Direita Macuxi, Roraima com Bolsonaro, Roraima Verde e Amarelo, bem como empresários do ramo do agronegócio apoiam a manifestação.
O evento contou com várias pessoas vestidas com as cores da bandeira do Brasil. No ato, havia ainda caminhões agrícola, guindastes que hasteavam a bandeira do país e caminhões betoneiras.
Do mesmo modo, Pastorais Sociais da Diocese de Roraima promoveram o 28º Grito dos Excluídos. O ato teve como tema “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?”.
A concentração ocorreu em frente à Igreja São Raimundo Nonato, às 15h. A tradicional manifestação tem como objetivo integrar pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com a causa dos excluídos da sociedade, lutando pela vida em primeiro lugar.
Para o irmão marista, Danilo Bezerra, um dos organizadores da ação, neste ano, o tema traz o questionamento sobre os 200 anos da independência.
“Independência para quem? Podemos falar de independência enquanto houver camponeses sem terra, famílias sem casa, trabalhadores sem direitos e seres humanos sem dignidade aqui em Roraima? Em um grande mutirão pela vida, vamos juntos e juntas ecoar os nossos gritos por justiça, liberdade e direitos”, falou.
Da mesma forma, Danilo ainda falou sobre a importância do ato. Segundo ele, os excluídos representam aqueles que tem seus direitos, garantidos pela constituição, negados.
“Nós reivindicamos nossos direitos de saúde, educação, moradia. […] Ele acontece dentro do 7 de setembro porque nós questionamos a independência do Brasil. […] O tema é permanente, vida em primeiro lugar e, com ele, nós requeremos reivindicar nossos direitos em um país em que nossos direitos estão sendo ameaçados e até retirados”, disse.
A coordenadora do Levante Popular da Juventude, Darlene Morais, ressaltou a importância do movimento na ação que representa os jovens de diferentes setores, tanto do campo, cidade e classes trabalhadoras.
“O evento tem o intuito de que as pessoas possam está manifestando suas indignações contras as injustiças e desigualdades sociais principalmente aqui na Amazônia. […] Nós do Levante estamos nesse enfrentamento direto em todos os problemas sociais que acontecem aqui.”
Fonte: Da Redação
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