O ministro dos Transportes, Renan Filho, assinou na manhã desta terça-feira (16) três ordens de serviço para o início das obras na BR-174, em Roraima. Dessa forma, serão investidos quase R$ 100 milhões para manutenção da rodovia que integra o estado ao restante do Brasil e à América do Sul
No total, serão 251,9 quilômetros revitalizados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com investimento público de R$ 99,6 milhões. O recurso para a obra, liberado pelo presidente Lula (PT), foi articulado pela deputada federal por Roraima, Helena da Asatur (MDB).
A parlamentar destacou que a falta de trafegabilidade da BR-174 dificulta a vida dos roraimenses em vários âmbitos. Então, as obras devem promover melhor qualidade de vida a todos.
“É uma dificuldade que afeta os caminhoneiros, os empresários, a energia e, principalmente, a nossa população mais carente que está lá na ponta comprando os seus produtos, o seu alimento mais caro hoje por causa do frete que é mais caro para o estado de Roraima por conta da estrada. Então, esse evento de hoje com essas ordens de serviço, para nós, é uma promessa que está sendo cumprida e que nós esperamos com isso, a efetivação desse recurso”, pontuou.
O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, listou uma série de soluções que as ordens de serviço vão viabilizar para a manutenção da rodovia.
“A gente vai conseguir fazer serviços de drenagem, vai fazer serviços de recuperação de pavimento, vai conseguir fazer alguns remendos, algumas soluções mais pontuais onde a gente tiver problemas estruturais na rodovia. O mais importante é que a gente vai conseguir entregar uma rodovia em boas condições de trafegabilidade ao estado de Roraima”, disse.
O presidente regional do MDB, Romero Jucá, também esteve presente na cerimônia de assinatura das ordens. Ele então aproveitou a oportunidade solicitar a retomada das negociações acerca da estrada que liga Roraima a Georgetown, na Guiana.
“Para Roraima esta estrada é fundamental. Muda a nossa logística, muda tudo. Muda a logística de comercialização, de produção. Então, é muito importante que a gente possa retomar essa situação. Porque essa estrada vai mudar, não só Roraima, a Amazônia Ocidental, o estado do Amazonas, a zona franca também. É muito importante. O que falta? […] Falta os 380 km dentro da Guiana. E o Governo Brasileiro pode dar suporte nisso”, ressaltou.
Fonte: Da Redação
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