O modelo de mediação da Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR) sobre escuta ativa e a pacificação social, foi destaque nacional. O tema debatido no congresso sobre Tratamentos Adequados e Soluções Consensuais de Conflitos, ocorreu no 2º dia, . O evento realizado na USP iniciou na quarta-feira, 6, e encerra hoje, 07.
A defensora Elceni Diogo recebeu o convite pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais para compartilhar o pioneirismo de Roraima na resolução consensual de conflitos. A câmara de conciliação, mediação e arbitragem da DPE-RR, atua quase 22 anos promovendo assim, educação em direitos por meio de diversos projetos.
A unidade adota métodos pré-processuais evitando o encaminhamento direto ao Judiciário. Assim, prioriza as disputas familiares para serem tratadas primeiramente pela mediação e acordos. O método incentiva soluções consensuais. A equipe da unidade é composta de 25 profissionais como especialistas em direito, psicologia, bem como serviço social. A Câmara oferece um atendimento humanizado e suporte completo às famílias.
Os participantes do evento elogiaram o trabalho da DPE-RR . “Na DPE-RR, todos os atendimentos começam pela escuta, pois ela é o abraço mais acolhedor que podemos dar”. Elceni, destaca também o acolhimento é essencial para fomentar a mediação assim como a cultura da paz.
Conforme a defensora Elceni, a presença de Roraima no evento representa o reconhecimento nacional do modelo adotado no estado. E reforça a importância de promover uma cultura de paz no sistema de justiça.
“Queremos compartilhar essa prática de mediação, que vai além de um procedimento jurídico e se torna uma ferramenta de educação em direitos, essencial nos projetos da Defensoria Pública”, declarou. Queremos compartilhar essa prática de mediação, que vai além de um procedimento jurídico e se torna uma ferramenta de educação em direitos,
O presidente do Condege e defensor-geral de Roraima, Oleno Matos, participou de um painel sobre a Defensoria e a advocacia privada.
Conforme Matos, a Defensoria oferece assistência integral e gratuita. Ressaltou que cada pessoa atendida representa uma vida a ser transformada. O presidente afirmou que a pacificação é o melhor caminho, bem como o Condege instituiu uma comissão técnico-científica. O trabalho da comissão irá desenvolver políticas nacionais de tratamento adequado bem como soluções consensuais de conflitos. A previsão é que o relatório seja debatido e implementado em 2025.
Matos finalizou relembrando uma frase do professor Kazuo Watanabe sobre a importância de substituir a “cultura da sentença” pela “cultura da pacificação”, destacando que essa prática já é uma realidade no trabalho da Defensoria.
O evento em São Paulo reúne instituições jurídicas, universidades e representantes da sociedade civil para debater soluções pacíficas e eficazes para conflitos.
Fonte: Da Redação
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