Joel de Melo Lima, morador da Vicinal do Campinho, em Alto Alegre, Norte de Roraima, procurou a redação para denunciar que a reforma da Ponte do Cauamé está parada há duas semanas. Ele relatou a situação à redação nesse domingo (4).
Conforme o morador, a ponte que liga a Vila do Taiano ao Boqueirão, estava desativada há 12 anos. Assim, havia uma equipe que fazia a reforma do local. No entanto, ela foi embora há duas semanas e não retornou.
“Estavam construindo e pararam tem duas semanas. Abandonaram. Tiraram as barracas e tudo, ficou só os ‘pranchão'”, disse.
Imagens enviadas ao Roraima em Tempo por Joel mostra a ponte inacabada. O homem relatou dificuldade para atravessar o local. “Estamos com esse sofrimento […] Os paus estão todos podres e nós nessa dificuldade”, falou.
Outras denúncias
O mesmo morador denunciou em 31 de agosto que uma estrada recentemente reformada pelo Governo do Estado corre o risco de desabar.
Conforme o homem, havia uma ponte de madeira sobre um igarapé. No entanto, ela desabou. Cansados de esperar o poder público, os próprios moradores fizeram um aterro no local e colocaram dois bueiros para a passagem da água. Todavia, após fortes chuvas, a água levou parte do aterro e um dos bueiros.
Após denúncia no Roraima em Tempo, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) enviou uma equipe para reparar o problema na última sexta-feira (26), mas o serviço não agradou a população.
Joel informou que a Seinf apenas completou o aterro e não consertou o bueiro. Acontece que o único bueiro deixado não é suficiente para escoar a água. Assim, os moradores temem que a estrutura ceda a qualquer momento.
Citada
O Roraima em Tempo entrou em contato com a Seinf. Por meio de nota, disse que a ponte será entregue até o próximo dia 15. Disse ainda que o atraso nas obras foi em razão do atrasado do material por parte do fornecedor, no caso, a madeira por conta da sua ‘escassez’ como obra prima.
Por fim, disse ainda que o serviço será retomado nos próximos dias, no entanto não disse a data exata para que isso ocorra.
Fonte: Da Redação