MPF instaura inquérito e investiga motivos das interrupções de internet em Roraima

Órgão questionou Anatel e outras instituições para entender a dimensão das perdas que a instabilidade vem causando à população

MPF instaura inquérito e investiga motivos das interrupções de internet em Roraima
Ministério Público Federal em Roraima – Foto: Gabriel Cavalcante/Roraima em Tempo

O Ministério Público Federal (MPF) está investigando as causas da interrupção do serviço de internet em Roraima para apresentar soluções ao problema.

O órgão já enviou questionamentos à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outros órgãos públicos para entender a dimensão das perdas que a instabilidade vem causando à população.

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Assim, conforme o órgão, além de prejudicar o bem estar da população e as relações de consumo, as quedas também impedem o acesso dos cidadãos aos serviços públicos.

Dessa forma, a fibra óptica instalada às margens da BR-174 não apresenta rupturas acima do comum. Mas diferentemente de outros estados, Roraima depende apenas dessa ligação a Manaus (AM), o que estaria no centro do problema.

Indicadores

Segundo relatórios disponíveis no portal da Anatel, a situação é mais grave nas cidades de Alto Alegre, Caracaraí e Pacaraima. No entanto, em todo o estado há deficiência de atendimento, de instalação do serviço e reparos.

Ressarcimento

Do mesmo modo, o MPF também solicitou saber se os clientes receberam o ressarcimento referentes aos períodos de indisponibilidade do serviço.

Fibra Adicional

Para reduzir a dependência da ligação única, o programa Norte Conectado, comandado pelo Ministério das Comunicações, já teria previsto a instalação de uma nova fibra que ligaria Manaus (AM) a Caracaraí (RR) e Boa Vista (RR). Segundo informações da Anatel, que presta apoio ao programa, haveria previsão de recursos, estudos técnicos concluídos e plano operacional.

Onde reclamar

Contudo, reclamações sobre as quedas nos serviços de telefonia e internet podem ser formalizadas via Serviço de Atendimento ao Consumidor, Ouvidorias das fornecedoras, junto à Anatel e no próprio MPF.

Por fim, o MPF pede também que que os cidadãos formalizem os cortes no fornecimento para que o procedimento do MPF possa quantificar de forma mais precisa o volume das perdas.

Fonte: Da Redação

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