Mulheres em situação de violência doméstica vão receber atendimento prioritário no Sine

Medida foi publicada em Diário Oficial da União e estabelece 10% das vagas ofertadas pelo sistema às mulheres

Mulheres em situação de violência doméstica vão receber atendimento prioritário no Sine
carteira de trabalho

Mulheres em situação de violência doméstica vão ter prioridade em atendimento pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). A medida está publicada em Diário Oficial da União (DOU). E também traz a lei para instituir o programa de prevenção e enfrentamento ao assédio sexual na administração pública.

Lei nº 14.542, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece a reserva de 10% das vagas ofertadas. No entanto, não houver preenchimento das vagas reservadas, o motivo foi a ausência de mulheres em situação de violência doméstica e familiar. As vagas vão ser preenchidas por mulheres. E, se não houver, pelo público em geral.

Do mesmo modo, a A Lei nº 14.540 estabelece o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Sexual. E também aos demais Crimes contra a Dignidade Sexual e à Violência Sexual em toda a administração pública, seja federal, estadual, distrital ou municipal.

Objetivos

Do mesmo modo, o programa tem como objetivo, prevenir e enfrentar a prática do assédio sexual, crimes contra a dignidade sexual e de todas as formas de violência sexual nos órgãos e entidades abrangidos pela lei; bem como capacitar os agentes públicos para o desenvolvimento e a implementação de ações destinadas à discussão, à prevenção, à orientação e à solução do problema.

Outras medidas

Sobretudo, o governo anunciou medidas de proteção às mulheres em março. Elen então oficializou o envio de um projeto de lei que promove a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. 

Assim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao aceitar que a mulher ganhe menos que o homem no exercício da mesma função, se perpetua uma violência histórica contra as mulheres.

“É importante lembrar que o projeto de lei tem uma palavra que faz a diferença de tudo que já foi escrito sobre o trabalho. E essa mágica palavra é ‘obrigatoriedade’ de pagar o salário igual para homens e mulheres”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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