O número de multas por desmatamento e outras infrações na região amazônica, no primeiro trimestre de 2023, aumentou 219%. O dado é uma comparação da média do mesmo período dos anos de 2019 a 2022. As informações são do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Nesse sentido, o resultado é a soma das multas, as apreensões de bens e produtos relacionados às infrações ambientais, que tiveram alta de 133%, e o número de embargos de propriedades, que cresceu 93%, no mesmo período.
De acordo com o Ibama essas medidas descapitalizam os infratores e impedem que obtenham financiamentos bancários, além de restringir o comércio de produtos ilegais.
O Ibama destruiu 285 acampamentos de garimpeiros, oito aeronaves, 23 barcos, três tratores e 124 motores, somente em operações realizadas contra os invasores do território indígena Yanomami, desde 6 de fevereiro. Os locais das ações são o Amazonas e Roraima.
Além disso, a instituição apreendeu também 21 mil litros de combustível e 22 toneladas do minério cassiterita. Assim com, 5 kg de mercúrio, entre outros equipamentos de apoio logístico ao garimpo ilegal.
Em todo o Brasil, as autuações ambientais do instituto aumentaram 78%, de janeiro a março deste ano. A informação é constatada em relação ao mesmo intervalo de meses, dos quatro anos anteriores.
Dessa forma, o Ibama justifica que os aumentos das multas, apreensões de bens e produtos e embargos de propriedades ocorreram devido à retomada das atribuições do órgão ambiental do governo federal e o comando do combate ao desmatamento pela área ambiental.
Fonte: Agência Brasil