Após a Nasa obter autorização da equipe de engenheiros, a missão Artemis I se encontra em contagem regressiva. O objetivo é possibilita “mais um importante passo da humanidade” no desafio de retornar com um voo tripulado à Lua.
Assim, a expectativa é de que o foguete Space Launch System (SLS) comece o seu acionamento às 3h04 desta quarta-feira (16), no horário de Brasília. Integrado à espaçonave não tripulada Orion – e aos sistemas terrestres no Centro Espacial Kennedy da Nasa – inicie o voo a partir da Flórida. Dessa forma o lançamento terá uma janela de 2h para ter início.
Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, a primeira missão da Artemis “abrirá o caminho para um voo de teste tripulado e futura exploração lunar humana” e, posteriormente, para um desafio ainda maior: o primeiro voo tripulado a Marte. A cobertura ao vivo de briefings e eventos relativos à missão vai ter ser transmissão na Nasa Television, no aplicativo da Nasa e no site da agência.
Esta será a terceira tentativa de lançamento da missão. A primeira, ocorreu 29 de agosto, ela foi adiada após a constatação de defeito em um sensor de temperatura. O outro adiamento foi em 4 de setembro
Do mesmo modo, a Nasa chegou a cogitar um lançamento no dia 12. No entanto, problemas causados com o Furacão Nicole em uma vedação, fizeram com que a partida fosse assim novamente adiada antes mesmo da contagem regressiva ser iniciada.
O programa prevê missões não tripuladas e tripuladas nos próximos anos. A iniciativa está sendo implementada em um período de grandes avanços na exploração do espaço, marcado pela descoberta de moléculas de água em solo lunar e por missões tecnológicas para o planeta Marte.
A primeira viagem não tripulada da Artemis I marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion. Que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer assim, até 2026.
A missão pretende ampliar a atuação no sistema solar, de forma a construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos em Marte.
Por fim, o voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, entre os quais, o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a Missão Apollo.
Fonte: Agência Brasil
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