Mais de 250 mil venezuelanos já imigraram para o Brasil. Desses, 54 mil foram interiorizados por meio da Operação Acolhida.
O processo envolve o recebimento, documentação, necessidades básicas, abrigos e ajuda econômica. Os venezuelanos vão em busca de uma esperança.
Os dados são da secretária Nacional de Proteção Global, Mariana Neris, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ela é a entrevistada do programa Brasil em Pauta de hoje (22) na TV Brasil.
Conforme a secretária, existem projetos para mulheres e crianças. Além disso, falou que trabalham para fortalecer o atendimento a essas pessoas.
“Nós atuamos para que essas pessoas sejam documentadas, entrem no mercado de trabalho. Para que não as explorem para o trabalho, para o tráfico humano, que não sofram outras violações mais graves”, diz.
Mariana Neris falou sobre outros projetos. Entre eles está o Vans do Direito. De acordo com ela, se concentra en resolver, por exemplo, a situação de crianças sem registro.
Conforme Mariana, cerca de 2,8% das crianças não têm registro civil, e não têm acesso aos direitos básicos. Essas vans devem ir para as áreas mais longes, como quilombolas e ribeirinhos.
A secretária também falou do acolhimento com os moradores de rua. Disse que está em elaboração um decreto para garantir os direitos das vítimas de crimes.
“Estamos olhando para isso, trazendo um olhar atento, um cuidado, apoio, suporte para assegurar justiça”, diz.
Uma pesquisa da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) com 360 famílias revelou que 77% delas encontraram emprego algumas semanas depois. Ou seja, uma taxa bem maior do que quando estavam em Roraima e Amazonas.
Por outro lado, a maioria já tinha renda suficiente para pagar aluguel, e todas as famílias tinham pelo menos uma criança na escola.
A interiorização reduz a pressão sobre Roraima e Manaus, minimizando o impacto nos serviços e infraestruturas.
Por Redação, Agência Brasil
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