A Operação Ágata Fronteira Norte, já apreendeu 48 toneladas de cassiterita, 1,859 gramas de ouro, 1.120 mil equipamentos utilizados em práticas ilegais, bem como a destruição de 22 garimpos na Terra Indígena Yanomami (TY), em Roraima. As informações são do Ministério da Defesa e se referem aos 9 meses da atuação das Forças Armadas na região.
Além disso, o apoio aos órgãos de segurança pública e ambiental, como a Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que também atuam no local, resultou, ainda, em R$ 55 milhões em apreensões e multas, bem como na detenção de 164 garimpeiros, encaminhados aos órgãos competentes.
Conforme o Ministério da Defesa, o trabalho conjunto resultou na redução de 80% da área atingida pelo garimpo na TY.
Apoio logístico da Operação Ágata
O chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, explicou como ocorre apoio logístico no território indígena.
“Ocorre o planejamento e a execução ações como transporte de cargas de Boa Vista até as comunidades indígenas. Também há a realização de ações de prevenção e repressão a garimpo ilegal, que acaba culminando em desintrusão de garimpeiros daquelas terras”, disse.
Cerca de 1200 militares da Marinha do Brasil, do Exército e da Aeronáutica já foram empregados desde o início das ações. Na vertente de ajuda humanitária, os militares distribuíram cerca de 36 mil cestas básicas, realizaram 3.029 atendimentos médicos aos indígenas e 205 evacuações aeromédicas. Até o momento, os militares já transportaram cerca de 766 toneladas de alimentos e suprimentos à região.
Dessa forma, para auxiliar nas ações, a equipe utilizou 17 aeronaves, 14 embarcações, 38 veículos, 5 lanchas blindadas e 2 navios.
Sobre a Operação Ágata Fronteira
Por fim, a Operação Ágata Fronteira Norte é o trabalho coordenado entre as Forças Armadas, as agências e os OSP, de acordo com o Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 11.575, de 21 de junho de 2023.
Fonte: Da Redação