‘Os impactos do garimpo na vida das mulheres’ é tema de live no Dia Internacional da Mulher

Programação encerra dia 27 com um sarau cultural no espaço coletivo de artes ‘Toca da Bruxa’

‘Os impactos do garimpo na vida das mulheres’ é tema de live no Dia Internacional da Mulher
Manifestação do 08M em frente à Assembleia Legislativa de Roraima, em 2019- Foto: Benjamin Mast

Movimentos sociais de mulheres organizaram uma programação que inicia nessa segunda-feira (07) às 18h30, no estacionamento da Praça Fábio Marques Paracat, Centro de Boa Vista.

O evento contará com “adesivaço” em carros que passam pelo local com a frase “Pela vida das mulheres! Por um mundo sem guerra, sem machismo, racismo, LGBTfobia, xenofobia e sem fome!”. Em seguida, ainda neste dia, às 20h, o grupo apresentará uma performance na Praça Velia Coutinho.

Temas da programação

Pandemia, aumento considerável da violência, meio ambiente, garimpo, além do aprofundamento da crise econômica, da fome e da miséria, que atingem sobretudo as mulheres da classe trabalhadora.

Tudo isso com a alta dos preços da cesta básica, gás, energia, bem como dos medicamentos, dos aluguéis, entre outros, que têm levado milhares de pessoas à fome e à miséria. Esses e outros temas serão tratados na programação durante todo este mês de março, que marca o Dia Internacional da Mulher.

Live

Assim, no Dia Internacional da Mulher (08), às 19h, acontece a live “Injustiça Socioambiental: Os impactos do garimpo na vida das mulheres”, pela rede social do Núcleo de Mulheres de Roraima (NUMUR).

Dessa forma, a live terá a participação das seguintes personalidades:

  • Professora doutora Edna Castro, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA) e vice-presidente da Associação Brasileira de Sociologia;
  • Norma Mailey, coordenadora da Organização de Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR);
  • Maria Betânia Mota de Jesus, da secretaria geral do Movimento de Mulheres Indígenas do Conselho Indígena de Roraima (CIR)
  • Socióloga Nelita Frank, mestre em Sociedade e Fronteiras, educadora em feminismo popular do Núcleo de Mulheres de Roraima e Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).

De acordo com Nelita, durante todo o mês de março, milhares de mulheres feministas, de movimentos populares e trabalhadoras fazem atividades de rua e virtuais em todo o Brasil. Entretanto, não é para comemorar, mas para denunciar o desgoverno.

“Uma passagem de negacionismo que levou mais de 650 mil pessoas à morte pela Covid-19. Vamos denunciar a pobreza, a fome, a violência contra a mulher, que aumentou na pandemia. Denunciar o desemprego, o desmatamento na Amazônia, o garimpo em terras indígenas. Denunciar a ausência do estado para combater esse crime”, disse.

Outras atividades

Do mesmo modo, as atividades seguem com rodas de conversas que discutirão os seguintes temas: ‘Feminismo e agroecologia na Amazônia’, ‘Feministas na luta anticapitalista: impactos, desafios e perspectivas’, e ‘Violência e racismo na vida das mulheres negras e indígenas’.

Por fim, a programação encerra dia 27, com sarau cultural “Arte e Política” com músicas, poesias e distribuição de mudas e uma projeção, no espaço coletivo de artes Toca da Bruxa.

Fonte: Da Redação

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