Pais, funcionários e até ex-alunos criticam mudança de nome da Escola Municipal Arco-Íris, em Boa Vista: ‘desrespeito’

PL que muda o nome da unidade foi vetado pela Prefeitura de Boa Vista, mas a Câmara Municipal derrubou o veto e promulgou a lei

Pais, funcionários e até ex-alunos criticam mudança de nome da Escola Municipal Arco-Íris, em Boa Vista: ‘desrespeito’
Escola Municipal Arco-Íris – Foto: TV Imperial

No dia 5 de agosto, o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), promulgou uma lei que muda o nome da Escola Municipal Arco-Íris para Professor Altair Souza Rodrigues. A comunidade escolar, por outro lado, desaprovou a mudança.

O Projeto de Lei foi proposto pelo próprio presidente da Casa. O prefeito Arthur Henrique (MDB) chegou a vetar o PL sob a justificativa de ‘ofensa ao interesse público’. No entanto, os vereadores derrubaram o veto.

Nas redes sociais, pais, funcionários e até ex-alunos se posicionaram contra a mudança de nome da unidade de ensino. Cerca de 440 pessoas participaram de um abaixo-assinado para tentar reverter a situação. Nesta segunda-feira, 19, a mãe de uma aluna publicou uma nota de repúdio sobre a promulgação da lei pelo vereador Genilson Costa.

“Tal mudança do nome extingue uma história. Não vieram na comunidade escolar para consultar se concordava ou não com a mudança do nome da escola que está em funcionamento há mais de 20 anos”, destacou a nota.

Dona Zélia Maria Coimba é cuidadora de alunos na Escola Municipal Arco-Íris há anos. Em entrevista à TV Imperial, ela afirmou ser contra essa lei. Além disso, defendeu que a homenagem fique em uma escola recém-construída.

“Claro que o professor Altair foi uma excelente pessoa e um lorde na Educação, mas mudar o nome da Escola Arco-Íris, que já tem um conceito, já tem uma história? […] Por que não colocar o nome do professor Altair em uma escola nova ao invés de tirar o nome de uma escola que já tem uma história na Educação, nas crianças, nos funcionários, na comunidade em geral?”, questionou a profissional.

O Roraima em Tempo procurou a Câmara Municipal para pronunciamento e aguarda retorno.

Fonte: Da Redação

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