Bruno Mars, Iron Maiden, Twenty One Pilots são alguns dos grandes nomes da música internacional que retornam ao Brasil nos próximos meses. O shows dessas bandas e artistas está contribuindo para uma mudança no cenário de eventos do país. O Serasa traçou uma radiografia financeira, para investigar esse ciclo de anúncios que movimenta a economia e mobiliza multidões de fãs.
Conforme o estudo, realizado em parceria com o instituto Opinion Box, 62% dos brasileiros têm o costume de ir, pelo menos uma vez ao ano, em concertos de artistas nacionais e 27% se programam para ir a shows internacionais.
Em relação ao planejamento financeiro, 56% dos consumidores que vão a shows sempre se planejam com antecedência. A pesquisa aponta também que 46% costumam poupar ou investir algum dinheiro para destinar a esses gastos. No entanto, 6 em cada 10 pessoas tem o hábito de comprar os ingressos menos de um mês antes do show acontecer.
De acordo com a Clara Aguiar, especialista em educação financeira da Serasa, a dica para essas pessoas é que se organizem financeiramente para participsar dos eventos.
“Temos acompanhado um volume significativo de artistas e bandas retornando aos palcos depois da pandemia. Paralelo aos anúncios, novos gastos dos fãs que se encontram cada vez mais ansiosos para participar desses reencontros”, explica.
Segundo o levantamento, 7 em cada 10 entrevistados afirmam que o maior valor já pago para assistir a um show foi de até R$300. Da mesma forma, outros 70% dizem que não pagariam mais do que esse valor em um ingresso.
Durante a realização do evento, os gastos mais comuns são com alimentação e bebidas (68%), em uma média de até R$200 por concerto. Em relação a shows em cidades distantes e que envolvem longos deslocamentos, os principais gastos para quem precisa viajar são relacionados a alimentação fora do show, hospedagem assim como gasolina, totalizando uma média de até R$1.000 por pessoa.
No momento da compra do ingresso, o cartão de crédito é a principal forma de pagamento preferida pelos consumidores (48%), seguido pela transferência via Pix. Entre quem compra com o cartão, 59% revelam parcelar apenas se encontrar opções sem juros nas plataformas de venda.
“O parcelamento pode ser uma boa ferramenta de organização financeira, quando adotado com planejamento e consciência”, afirma Clara. “Dessa forma, para evitar aquela bola de neve ao se enrolar com as várias parcelas, o consumidor pode utilizar uma planilha para anotar todos os gastos – com shows e outros segmentos -, e organizar os valores ao longo dos meses”.
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A pesquisa Opinion Box e Serasa sobre planejamento e gastos com shows no Brasil entrevistou 1.398 pessoas, em março de 2024.
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Fonte: Da Redação
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