Todo mundo sabe que o Aedes aegypti – mosquito da dengue, se reproduz em água parada. Então, recipientes como vasos de plantas, pneus, tampas de garrafas e outros materiais que acumulam água podem se transformar em criadouros em poucos dias.
O 3º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 apontou Boa Vista com alto risco de transmissão de Dengue, Zika, Chikungunya e outras arboviroses.
Dos 8.597 imóveis pesquisados, 1.024 foram positivos para larvas do mosquito, com média de 11,9% do Índice de Infestação Predial no Município.
Assim, dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostraram que Roraima registrou 463 casos prováveis de Dengue. Isso nos seis primeiros meses de 2024. Destes casos, 220 tiveram confirmação em Boa Vista.
Além disso, equipes de combate e controle de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmaram que cerca de 92,6% das amostras positivas ocorrem em residências e comércios. E 7,4% em terrenos baldios.
Como resultado, é necessário que a população constante e em conjunto com os agentes. A superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval falou sobre o assunto.
“As equipes trabalham de forma intensa em mutirão de visitas e bloqueios mecânicos e químicos nos bairros que apresentam maior foco. Sendo que a maioria dos criadouros são encontrados dentro das casas e quintais. A gente orienta que as pessoas observem suas casas e seus quintais para eliminar esses depósitos de água que tem potencial criadouro do mosquito”, disse.
Do mesmo modo, a luta contra a eliminação do Aedes aegypti, pequenos gestos fazem grande diferença. E um desses gestos é atender os agentes de combate à endemias. São eles os mais qualificados a controlar e eliminar focos do mosquito vetor nos quintais e residências.
“A gente pede que a população atenda e receba esses profissionais, além de seguir com atenção as orientações que eles vão passar”, apontou a superintendente Ana Merval.
Em todos os imóveis visitados no município, os principais criadouros identificados pelos agentes continuam sendo depósitos móveis, pingadeiras de central de ar, frascos, vasos e pratos, pneus e também outros objetos rolantes, e lixos, como garrafas, latas, sucatas e recipientes plásticos.
“Se faz necessária uma força tarefa em conjunto com a população para eliminarmos esses focos de proliferação do mosquito vetor e impedir que uma epidemia ocorra em nossa cidade”, destacou Ana Merval.
Fonte: Da Redação
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