Prefeitura expande programa Família que Acolhe para os Cras

No mês da Primeira Infância, Família que Acolhe está se expandindo para cinco bairros

Prefeitura expande programa Família que Acolhe para os Cras
Processo de descentralização iniciou em março deste ano – Foto: Divulgação/PMBV

A Prefeitura de Boa Vista está expandindo os atendimentos do programa Família que Acolhe (FQA) para os Centros de Referência e Assistência Social (Cras).

Conforme a Prefeitura, em agosto, mês da Primeira Infância, o Família que Acolhe está se expandindo aos Cras dos bairros Sílvio Leite, Centenário, Nova Cidade, União e Pintolândia.

Primeiramente, o processo iniciou em março deste ano, após diversas reuniões de planejamento e capacitações. Os Cras do Cauamé e São Francisco foram os primeiros a receberem os atendimentos do programa.

“As beneficiárias gostaram da novidade, porque pôde reaproximar o contato delas com o programa, ficou mais próximo de casa, o que facilitou o acesso aos encontros e benefícios. Elas nos dão o retorno das atividades remotas, gravam vídeos, fotos do momento que estão realizando as atividades”, disse Sylvanara Lima, facilitadora do programa no Cras Cauamé.

De acordo com a Prefeitura, cerca de 260 pessoas dos bairros de abrangências dos Cras já se cadastraram no programa.

Uma delas é a dona de casa, Thays Torres, de 26 anos, que mora no bairro São Vicente. À espera da pequena Sophia Natasha, ela está já recebendo os atendimentos através do Cras São Francisco.

“Achei maravilhosa a iniciativa, uma ótima oportunidade para as mãezinhas que moram aqui próximo do Cras. Ajudou e facilitou para todas nós. Já pensei na dificuldade de participar pela distância e fiquei muito feliz quando entrei em contato e me informaram que seria aqui perto da minha casa”, disse. 

Motivos para descentralizar

A organização do FQA explicou que o programa cresceu muito nos últimos anos. Com isso, foi necessário levá-lo para mais próximo das famílias.

Nesse sentido, todo o processo está sendo feito em três fases: implementação, acompanhamento e avaliação. 

Desse modo, o objetivo é fortalecer a política pública de desenvolvimento da Primeira Infância, ampliar a acessibilidade das famílias aos encontros da Universidade do Bebê. Da mesma maneira, a intenção é potencializar a intersetorialidade das redes para o atendimento das crianças.

Na sede do programa no Pintolândia, ainda acontecerão os encontros com as beneficiárias dos bairros: Sílvio Botelho, Pintolândia, Santa Luzia, Jardim Tropical e Senador Hélio Campos.

Além disso, a sede também estará voltada para inovações e implementação de ações em primeira infância, acompanhando e dando suporte aos encontros nos Cras.

Por outro lado, os encontros da Universidade do Bebê (UBB) continuam de forma remota. A cada 15 dias, as facilitadoras entram em contato por meio dos grupos no Whatsapp.

Com a descentralização, todos os serviços e benefícios são mantidos, como os encontros da UBB, entrega de enxovais e leite.

Já os serviços de saúde continuam sendo ofertados na sede do programa, e agora, contando com a parceria das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros.

Fonte: Da Redação

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