Reforma em prédio do IML causa transtornos a servidores: ‘três semanas com crises respiratórias’

Conforme denúncia, acúmulo de poeira tem prejudicado quem trabalha no local; além disso, prédio será dedetizado e de acordo com denunciante, plantonistas não foram liberados

Reforma em prédio do IML causa transtornos a servidores: ‘três semanas com crises respiratórias’
Foto: Arquivo Pessoal

A reforma do prédio do Instituto Médio Legal de Roraima, (IML) na capital, tem causado transtornos aos servidores. A denúncia foi feita à reportagem nesta terça-feira (22).

Conforme o relato de uma servidora que não quis ser identificada, o local não parou as atividades para receber os reparos. Logo, a população que procura os serviços no local também é afetada pela poeira.

“A gente está há três semanas sofrendo com crises respiratórias porque é poeira, é argamassa, queimada, cimento. Estamos trabalhando normal e até mesmo as pessoas que procuram o instituto para fazer exame tem acesso a essa área que é entrando no instituto”, explicou.

Além disso, a mulher disse que o local vai passar por dedetização no dia 24. Contudo, os plantonistas não poderão deixar o prédio, mesmo após a reclamação dos funcionários. A Polícia Civil emitiu um documento no último dia 18, informando que apenas os serviços administrativos do IMl estarão suspensos nos dias 24 e 25.

“Resolveram dedetizar o prédio com os servidores plantonistas dentro. Nós já reclamamos e já discutimos sobre o assunto nos grupos do Instituto, contudo, ninguém da uma satisfação. Falam que estamos nos metendo onde não somos chamados. Que não somos engenheiros ou pedreiros”, disse.

Do mesmo modo, a servidora apontou erros na reforma do sistema hidráulico do IML.

“Isolaram o sistema hidráulico do sistema todo e criaram um novo. Ou seja, além do sistema de energia, agora também tem o da água que vem de cima. E agora estamos esperando o momento que um desses canos vai romper para começar a inundação e a gente sair correndo”, ressaltou.

A reportagem procurou o Governo de Roraima para esclarecimentos sobre o assunto, mas não houve retorno.

Fonte: Rádio 93FM

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