Fachada da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) - Foto: Divulgação/Ascom Caer
O presidente do Sindicato dos Urbanitários Roraima (STIU/RR), Gisselio Costa, denunciou nesta terça-feira (1º) a contratação de 100 cargos comissionados para a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer).
Conforme o sindicato, as contratações são irregulares. Além disso, o presidente classificou a manobra como com “curral eleitoral”.
“A empresa formou um verdadeiro curral eleitoral com a contratação de comissionados para funcionar como voto de cabresto nas próximas eleições […] trabalhadores com mais de 20 anos de serviços prestados são humilhados com ameaças de demissões”, diz.
Ainda de acordo com Gisselio, o aumento do quadro de pessoal ocorreu em 2020 e 2021. Para o presidente, não havia necessidade das contratações. Por isso, ele questionou o motivo da empresa não promover concurso público.
“Uma vez que setores que funcionavam perfeitamente tiveram algumas áreas da Capital e de diversas localidades até duplicado ou triplicado o pessoal, implicando em prejuízos com contratações irregulares e […] em que pese ter mais de 52 anos de fundação, nunca promoveu um único concurso público”.
Conforme o presidente, além da denúncia, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também questiona a forma de contratação realizada pela Caer. De acordo com o órgão, a medida não promove segurança jurídica ao trabalhador.
“Já houve diversas tentativas de questionar essas contratações irregulares diretamente com a direção da Caer. Contudo, a empresa não atende as demandas. São inúmeros ofícios ignorados pela direção, demonstrando o total desprezo que o presidente da Caer tem pelo sindicato”, disse.
O presidente frisou ainda as constantes denúncias de falta de água e má prestação de serviços em Roraima. “O povo sofre com a prestação deficiente de serviços”.
Em Boa Vista, 17 bairros das zonas Norte e Leste ficaram sem água por mais de 24h em dezembro de 2021. À época a Caer informou que houve uma queda brusca na rede de energia elétrica que causou a interrupção do fornecimento de água.
Além disso, no dia 20 de janeiro, os moradores do bairro Pérola realizaram uma manifestação contra a Caer. Eles pediam soluções para a falta de água no bairro que ocorria há cinco meses. Apesar do protesto, a empresa não se manifestou sobre o caso.
O Roraima em Tempo entrou em contato com a Caer e aguarda resposta sobre o caso.
Fonte: Da Redação
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