Ko’ko Non Zumbá: exposição com obras indígenas e africanas é prorrogada até junho para visitação em Boa Vista

População terá novas oportunidades de conhecer ou visitar novamente o local, que traz obras de terra, barro e argila

Ko’ko Non Zumbá: exposição com obras indígenas e africanas é prorrogada até junho para visitação em Boa Vista
Exposição está posta na galeria Franco Melchiorri – Foto: Divulgação/Sesc-RR

O Serviço Social do Comércio em Roraima (Sesc-RR) prorrogou a exposição Ko’ko Non Zumbá até o dia 3 de junho deste ano. Dessa forma, a população terá novas oportunidades de conhecer ou visitar novamente o local, que traz obras de terra, barro e argila da cultura indígena e africana.

A mostra está posta na galeria Franco Melchiorri do Sesc Mecejana, situada na Rua Jaranã, nº 212, no bairro Mecejana, em Boa Vista. A visitação é gratuita e ocorre em horário comercial.

Inicialmente, a exposição ocorreria até este mês de março, mas devido à alta procura e o porte das obras, o setor de Cultura decidiu prorrogar a mostra. De acordo com o analista de Cultura do Sesc, Francisco Freitas essa é chance da população conhecer a cultura indígena e africana.

“A exposição foi prorrogada por ser uma exibição de grande porte, a qual reúne acervos de culturas de povos indígenas e povos que têm tradição nas religiões de matrizes africanas, ambos residentes em Roraima”, acrescentou.

Exposição Ko’ko non Zumbá

Os visitantes terão a oportunidade de apreciar peças de cerâmica, barro e argila, moldados com habilidade por meio do toque das mãos dos povos indígenas e afro-brasileiros no território roraimense.

O nome dado à exposição surge da junção de significados de duas culturas. Na etnia Macuxi, o barro é conhecido como Ko’ko Non, que significa “Vovó Barro”. Por outro lado, nas tradições da nação Angola, chamam o elemento de Nkissi Zumbá, uma guardiã da lama primordial.

Ambas as culturas reconhecem a profunda ligação entre o ser humano e o barro, que vão muito além de matéria-prima para criação de peças utilitárias.

“É importante ressaltar a difusão dessas culturas no contexto da capital roraimense, contribuindo para a valorização culturais de povos originários brasileiros”, destacou Freitas.

Até o momento, a Cultura registrou mais de 300 visitações desde 13 de novembro de 2023, quando lançaram a exposição.

Orientações para visitação

Podem visitar as obras de forma gratuita qualquer pessoa, entidade ou instituição. Conforme o Sesc-RR, para visitação em grupo (escolas, universidades, empresas e instituições) é necessário fazer um agendamento prévio, por meio do número (95) 99145-1096.

No momento da visitação, é recomendado que as pessoas tomem precauções, como não tocar nas obras nem entrar na galeria com alimentos e bebidas.

A recomendação é manter o volume baixo ao conversar, assim como não danificar o ambiente. A atitude garante uma visita agradável para as pessoas e preserva a integridade das obras expostas.

Fonte: Da Redação

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