De 2019 a 2023, mais de 3,2 mil migrantes da Venezuela passaram por interiorização com apoio do projeto ‘Acolhidos por meio do trabalho’. A ação é desenvolvida pela Associação Voluntários para o Serviço Internacional Brasil (AVSI).
Do número total de imigrantes, 1.329 pessoas foram integradas com emprego regular, conforme o ‘Estudo de Avaliação de Efeito e de Impacto da Integração Local de Refugiados e Migrantes Venezuelanos no Brasil’, divulgado nesta terça-feira (12).
A expectativa é de que até 2025, 5 mil migrantes sejam interiorizados, e pouco mais de 2 mil, possam ser absorvidos pelo mercado de trabalho. Só nos últimos dois anos, a AVSI garantiu 806 postos de trabalho, por meio do projeto.
O seminário ocorreu no Aipana Plaza Hotel, Centro de Boa Vista, e contou com a participação do diretor-presidente da AVSI Brasil, Fabrizio Pellicelli. Quem também compareceu ao evento foi a gerente especial do projeto, Juliana Hungria, e representantes de instituições parceiras como Operação Acolhida, OIM, Acnur, Polis Pesquisas e outros.
“Esse estudo está demonstrando como essas pessoas vivem uma necessidade de acolhida. É um resultado muito positivo, porque indica uma real integração econômica e social e, portanto, uma introdução e uma integração nas comunidades brasileiras de forma digna”, destacou Fabrizio Pellicelli.
Com isso, o levantamento comprova que o percurso integral oferecido na resposta humanitária venezuelana, que contempla a acolhida, a regularização, a proteção e cuidados das pessoas refugiadas e migrantes nos centros de acolhida em Pacaraima e Boa Vista (RR), representa um modelo concreto em resposta às complexas necessidades deste público.
Além do nível de empregabilidade, obteram também outras informações:
Nesse sentido, para mais informações, basta acessar o link e acompanhar a pesquisa completa.
Conforme a gerente especial do projeto, Juliana Hungria, os migrantes já foram interiorizados para 43 cidades de 12 diferentes estados do país para atuarem em diferentes setores por meio de vagas de emprego sinalizadas, sendo a maioria dela no setor da indústria.
“Acreditamos que esse número [de empregos] ainda vai aumentar muito rapidamente, porque hoje as empresas vêm até nós. Então nós temos uma fila de espera. O projeto se tornou um modelo que se prova muito eficiente, porque chama atenção dessas empresas. Empresas que já interiorizaram com a gente e buscam fazer novos processos de interiorização”, garantiu Juliana.
Além de atuar na gestão de seis espaços de abrigos em Roraima, hospedando atualmente nos centros de acolhidas cerca de 6,8 mil venezuelanos, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), a AVSI Brasil também é responsável pelo “Acolhidos por meio do trabalho”.
A iniciativa tem com finalidade promover as capacidades individuais dos refugiados e migrantes venezuelanos abrigados em Roraima. Ou seja, visando facilitar a integração comunitária e o acesso ao mercado de trabalho junto ao setor privado. Assim como, promover também a interiorização voluntária de venezuelanos para trabalharem formalmente em outras localidades brasileiras.
Além de acompanhar todo o processo de recrutamento e seleção, o projeto garante uma companhia humana da equipe da AVSI Brasil às famílias interiorizadas, durante os primeiros três meses na cidade de destino, assegurando acompanhamento de assistentes sociais para os venezuelanos contratados e seus familiares, e moradia temporária digna.
A intenção é facilitar a adaptação junto à população local, assim como assegurar direitos, promovendo diálogo com a empresa e a permanência no trabalho.
O projeto “Acolhidos por meio do trabalho” é uma aliança entre a Fundação AVSI, AVSI USA, implementado pela AVSI Brasil e Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) projeto conta com o financiamento do Departamento de População, Refugiados e Migração (PRM), do governo dos EUA, de forma a apoiar as ações da Operação Acolhida no Brasil.
Fonte: Da Redação
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