Diretor de escola indígena em Normandia usa veículos de transporte escolar para benefício próprio, denunciam pais de alunos

Denunciantes também reclamam da superlotação das caminhonetes que atendem os alunos

Diretor de escola indígena em Normandia usa veículos de transporte escolar para benefício próprio, denunciam pais de alunos
Foto: Reprodução

Pais de alunos da Escola Estadual Professor Geraldo Crispim, em Normandia, denunciaram à reportagem da Rádio 93 FM que o diretor da unidade, que fica na comunidade Coqueirinho, usa veículos de transporte escolar para benefício próprio. Eles reclamam ainda de superlotação das caminhonetes que atendem os estudantes da região.

Segundo os denunciantes, o problema já dura há um ano. Os pais relataram que, na maioria das vezes, é o próprio diretor quem faz a rota para buscar os alunos que estudam na unidade.

Para eles, a situação é preocupante. A mãe de um estudante, que preferiu não se identificar, contou que recentemente, em fevereiro, o gestor se envolveu em um acidente quando estava à caminho da rota. O veículo capotou porque ele estava em alta velocidade, explicou a mulher.

Foto: Arquivo pessoal

“Felizmente isso aconteceu antes de ele buscar os alunos lá na comunidade. E é lá perto de Normandia, e aí ele é acostumado a fazer isso, de pegar os carros e dirigir. É um risco que ele está causando, porque os motoristas que estão lá têm o curso e a preparação para fazer”, disse a mãe.

Superlotação

A mãe ainda denuncia que os veículos disponibilizados são caminhonetes que chegam a transportar mais que o dobro da capacidade de alunos, colocando a segurança deles em risco. Um dos vídeos enviados ao jornalismo da Rádio 93 mostra oito crianças dentro de um veículo sem qualquer segurança.

“Desde o começo do ano a gente vem pedindo para que o empresário mande mais carros, mande um ônibus. Mas ele não manda”, salientou.

Outro pai, que também não quis se identificar, relata que algumas rotas do transporte escolar não estão sendo cumpridas e, na maioria das vezes, alunos têm que caminhar quilômetros para pegar carona com veículos de outras rotas.

“Elas [as crianças] têm que se deslocar para outra comunidade para pegar o transporte dessa mesma empresa”, destacou o homem.

Procurada, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que tanto o gestor quanto a empresa receberam notificações. Disse ainda que está realizando a averiguação de rotas do transporte escolar.

Fonte: Da Redação

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Marcelo wilker

E normal os diretores da escolas indígenas fica usando os carro pra fiz pessoais

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