Foto: divulgação/SEMUC
A First Lego League Challenge (FLL), está reunindo talentos regionais da robótica no SESI Clube do Trabalhador de Manaus (AM). Cerca de 360 competidores no torneio. Dentre eles, quatro alunos do Centro Municipal de Inovação (CMI) da Prefeitura de Boa Vista. Eles participaram da primeira disputa, nesta sexta-feira, 21. Mas o desafio continua neste sábado, 22.
A equipe I’ Robot iniciou a preparação para a competição em junho deste ano. De acordo com coordenador do Curso de Robótica, Pedro Ribeiro, a gestão municipal deu todo o suporte necessário como: estrutura adequada, bons equipamentos além do acompanhamento constante de professores e técnicos.
“Nossa equipe já é bem conhecida por aqui, somos praticamente figurinha carimbada. Todos os anos participamos com o objetivo de evoluir ainda mais. Sempre avaliamos o que pode ser melhorado para alcançar bons resultados”, afirmou Pedro.
Em jogo, está a classificatória para a etapa nacional de um dos maiores torneios de robótica do mundo. A disputa na arena é contra o relógio. No tapete oficial, o robô de Lego deve mostrar habilidade para pegar objetos, acertar o alvo e cumprir as missões, somando o máximo de pontos em partidas de dois minutos e meio.
O robô da equipe I’Robot, foi pensado e montado por Felipe Louçana, de 14 anos, Samuel Vargas, de 11 anos, Kauê Cavalcante, de 13 anos e Isabele Vargas, de 13 anos. Crianças fascinadas por ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Cada um deu o seu melhor na arena no primeiro dia de competição.
“É muito divertido estar aqui, o evento reúne várias equipes, tem troca de bottons e muita interação. O mais legal é ver o quanto eu e minha equipe evoluímos com o tempo. Estou adorando participar e meus amigos também”, contou Kauê Cavalcante na sua terceira participação na FLL.
Wairon Cavalcante, pai de Kauê, está acompanhando a participação da equipe. “É sempre uma alegria ver de perto o esforço dos meninos. Além de todo o aprendizado, essa vivência fortalece a amizade entre a equipe e ajuda no crescimento de cada um”, destacou.
O time ainda foi responsável por idealizar e criar um projeto de inovação. Isabele Vargas, por exemplo, apresentou para o público e para os jurados, um trabalho voltado à acessibilidade para arqueólogos com daltonismo. Dessa forma, atendendo o tema da temporada: “Unearthed” (Desenterrado).
As crianças pesquisaram e identificaram a dificuldade que arqueólogos daltônicos enfrentam para interpretar mapas gerados por drones. “A ideia surgiu justamente para ajudar esses profissionais a superarem esse desafio no dia a dia. Tem sido uma experiência única. A gente se diverte, brinca e, ao mesmo tempo, consegue mostrar algo inovador, que pode realmente ajudar muitas pessoas”, explicou Isabele.
O arqueólogo Marco Antônio Lima, de 70 anos, ficou impressionado. “Eu achei sensacional. A Amazônia tem um enorme potencial arqueológico, mas nosso estado ainda tem pouca visibilidade nessa área. Eles desenvolveram uma metodologia que permite ao daltônico identificar com segurança, por exemplo, a coloração do solo. Isso é de grande valor. A tecnologia a serviço da arqueologia”, disse.
Fonte: Da Redação
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