Foto: Reprodução/TV Imperial
Duas escolas localizadas na Comunidade Indígena Jacaminzinho, no Cantá, interior de Roraima, enfrentam sérios problemas estruturais. A Escola Estadual Indígena Reinaldo Prill, que atende 60 alunos, e a Escola Municipal Vovó Maria Teodoro Viana, com 10 estudantes matriculados, funcionam em prédios improvisados, construídos com madeira e palha pelos próprios moradores.
Imagens registradas pela TV Imperial, que esteve no local, revelam a precariedade: salas sem climatização, carteiras quebradas, espaços de apoio e bibliotecas improvisados, assim como depósitos de merenda praticamente vazios e banheiros sem condições de uso.
O tuxaua da comunidade, Ananias Alexandre, afirma que há anos os moradores pedem providências ao Governo Estadual e à Prefeitura, mas sem retorno.
“A gente já enviou vários documentos tanto para a Prefeitura quanto para o Estado. Veio uma equipe uns dois anos atrás, onde falaram que vinham construir a escola do Estado e fizeram a medição completa, chegamos a fazer a limpeza do terreno onde seria construída a escola, mas infelizmente não fomos atendimentos”, disse.
Da mesma forma, o líder indígena também relatou promessas não cumpridas por parte da gestão municipal.
“E a questão da escolinha do município, a mesma coisa também. O prefeito André, no primeiro mandato, ele esteve participando da nossa reunião comunitária, onde ele relatou que já tinha recurso para a construção da escola do município. Então, com o esforço da comunidade, fizemos limpeza de onde seria a construção, mas infelizmente não fomos atendidos”, contou.
O pai de dois alunos, Ludenberg Rocha, reforça a gravidade da situação e a revolta das famílias. De acordo com ele, o problema impacta diretamente no aprendizado das crianças.
“Nós não temos prédios adequados para as crianças. Se comparar com escolas da cidade, não temos praticamente nada. O que temos aqui hoje fo construído com as próprias mãos. Então hoje eu estou aqui, falando, mas tem muito mais pais que carregaram isso aqui nas costas, literalmente“, destacou.
Cansado de esperar, o tuxaua Ananias então faz um apelo direto às autoridades. “É uma cobrança que eu faço para o governador Antonio Denarium e para o prefeito André: olhem pelas nossas crianças da comunidade. Hoje, a construção da escola foi feita pela própria comunidade. Estamos a 17 anos lutando pela construção de uma escola de qualidade“.
A TV Imperial entrou em contato com o Governo do Estado e com a Prefeitura do Cantá para posicionamento e aguarda retorno.
Fonte: Da Redação
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