Estudantes se mobilizam contra professor suspeito de assediar aluna em Roraima

PM precisou fazer escolta de docente após adolescente de 16 anos expor conversas no Whatsapp

Estudantes se mobilizam contra professor suspeito de assediar aluna em Roraima
Escola Estadual Ana Liboria – Foto: Reprodução/Google Maps

Estudantes da Escola Estadual Ana Liboria se mobilizaram contra um professor de Química na manhã desta quarta-feira (06). A revolta ocorreu porque o docente é suspeito de assediar uma aluna de 16 anos em conversas pelo Whatsapp.

Conforme o governo, a gestão da unidade de ensino acionou a Polícia Militar (PM) precisou escoltar o professor na saída da escola. Os policiais também ajudaram a “manter a ordem e controlar os ânimos” dos alunos. Um vídeo mostra os estudantes gravando a saída e vaiando o docente enquanto um jovem grita: “vai morrer”.

Nessa terça-feira (05), a estudante publicou capturas de tela de uma conversa com o professor. Nas mensagens, ele a chama de “minha aluna preferida”, pergunta a idade dela e diz que ela está “beirando os 18 [anos]”.

Ainda de acordo com o relato da adolescente, o homem tirou fotos enquanto ela dançava no aniversário da escola. Conforme ela, o pedir as imagens, o professor pediu que ela o chamasse no Whastapp. O que levou às mensagens sobre a idade dela.

Diante da situação, a aluna escreveu uma carta a próprio punho e encaminhou à coordenação da escola. Ela afirma já ter conversado e espera pelo afastamento do docente.

“O que me admira é que que esse cara tem filhas, não sei se é casado, mas isso não justifica nada”, escreveu a adolescente em uma rede social.

O que diz a gestão

Conforme a Secretaria de Educação e Desportos (Seed), ao tomar conhecimento do caso, nessa terça, a escola acionou os pais da aluna e o professor. A finalidade das conversas era “ouvir as partes, apurar os fatos e adotar as medidas cabíveis”.

“A Seed vai acompanhar a situação junto à gestão da instituição de ensino a fim de esclarecer todos os fatos e posteriormente adotar as providências necessárias diante do caso em questão”, diz outro trecho de nota enviada à redação.

Procurado, o professor não se manifestou sobre a mobilização dos alunos e nem sobre a acusação de assédio até a última atualização desta reportagem.

Fonte: Da Redação

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