Os forros de uma sala de aula improvisada da Escola Estadual Francisco Ricardo Macedo, em São João da Baliza, foram levado pelo vento na manhã desta quinta-feira (21).
As imagens que mostram a situação foram enviadas por um pai de um aluno. O homem informou que, além disso, a unidade ainda não dispõe de alimentos como carnes e carboidratos para a merenda. É que, no último dia 11, ele já havia denunciado o problema.
Na ocasião, Secretaria de Estado da Educação (Seed) afirmou que entregaria alimentos à escola no dia 12. No entanto, segundo o pai de aluno, foram entregues apenas frutas. “Os alunos estão tendo só banana para comer”, destacou o homem.
O presidente do Conselho de Alimentação Escolar de Roraima (CAE-RR), Darlan Souza, afirmou que vai verificar se já houve envio de gêneros alimentícios para a unidade. Se a resposta for negativa, será protocolada uma denúncia junto ao Ministério Público Estadual e Federal, bem como ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FMDE).
“O aluno não pode ficar sem merenda escolar e perder aula por falta de merenda escolar, tendo que em vista que, muita vezes, a única refeição diária do aluno é na escola”, ressaltou.
Procurada, a Secretaria de Educação (Seed) informou que acionou o Departamento de Logística e vai enviar uma equipe para avaliar a situação e adotar as medidas cabíveis.
Sobre a merenda, a pasta informou que na manhã de hoje, a escola recebeu produtos para o preparo da alimentação escolar. Entre eles arroz, feijão, macarrão, farinha, carne; legumes (como cenoura, beterraba, cebola), assim como o gás de cozinha.
O Governo de Roraima contratou uma empresa de Boa Vista para montar ‘escolas de lona’ em maio deste ano. O secretário de Educação Nonato Mesquita assinou o contrato que custa R$ 1,4 milhão. A empresa deve fornecer o serviço por seis meses.
As estruturas improvisadas atendem sete escolas da capital e do interior que compõem a Rede Estadual de Educação. Ao todo, são 40 salas de aula. Em São João da Baliza, o Governo começou a montar as tendas em junho.
Em maio deste ano, o Ministério Público de Roraima (MPRR) recomendação para que o Governo do Estado realize reforma urgente nas escolas Francisco Ricardo Macedo e Henrique Dias, que funcionam no mesmo prédio.
Os alunos da unidade ficaram sem aulas presenciais em agosto. Isso porque houve um superaquecimento na rede de energia após o início do funcionamento das salas de aula improvisadas.
Na Vila do Equador, em Rorainópolis, a estrutura improvisada da Escola Estadual 1º de Maio ficou danificada após uma chuva. Dessa forma, a gestão da unidade teve que suspender as aulas para manutenção.
Fonte: Da Redação
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