‘Escola de lona’: superaquecimento em rede elétrica deixa alunos sem aulas presenciais em São João da Baliza

Conforme denúncia, estrutura elétrica da escola é inadequada para a quantidade de centrais de ar ligadas para as tendas

‘Escola de lona’: superaquecimento em rede elétrica deixa alunos sem aulas presenciais em São João da Baliza
Foto: Escola de lona em São João da Baliza – Foto: Arquivo pessoal

Alunos da Escola Estadual Francisco Ricardo Macedo em São João da Baliza estão novamente sem aulas presenciais. Conforme denúncia enviada ao Roraima em Tempo nesta terça-feira (8), ocorreu um superaquecimento na rede de energia após o início do funcionamento das salas de aula improvisadas com tendas e lonas.

“As tendas foram liberadas para uso, mas já no primeiro dia a energia não suportou as centrais e lâmpadas todas ligadas ao mesmo tempo e houve blecaute na escola”, relatou o denunciante.

Ainda conforme a denúncia, um funcionário da escola informou que a chave geral superaqueceu e desligou sozinha devido à carga muito grande após o ligamento das centrais de ar.

“No prédio da escola mesmo, isso sempre acontecia. Pois a instalação é muito velha e a fiação inadequada para a quantidade de itens ligados”, informou.

Por meio de nota, Secretaria de Educação e Desporto disse que a energia já foi restabelecida. Disse também que  a diretoria do Departamento de Gestão Escolar vai se reunir com a gestão da instituição para que os alunos retornem às aulas presenciais o mais breve, contudo, não citou datas. E também ressaltou que a escola vai ainda passar por reforma, e que há cerca de 10 anos o prédio não é comtemplado.

Escolas de lona

O Governo de Roraima contratou uma empresa de Boa Vista para montar ‘escolas de lona’ em maio deste ano. O secretário de Educação Nonato Mesquita assinou o contrato que custa R$ 1,4 milhão. A empresa deve fornecer o serviço por seis meses.

As estruturas improvisadas devem atender sete escolas da capital e do interior que compõem a Rede Estadual de Educação. Ao todo, são 40 salas de aula. Em São João da Baliza, o Governo começou a montar as tendas em junho.

Assim como no caso da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth, a contratação para as tendas nas escolas é emergencial. O contrato para a unidade de saúde já dura dois anos.

Fonte: Da Redação

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