Servidores da Escola Estadual Indígena Manoel Horácio, localizada em Amajari, Norte de Roraima denunciaram que o Governo de Roraima enviou merenda escolar estragada para a instituição. Imagens enviadas ao Roraima em Tempo mostram sacos de arroz com carunchos (Veja vídeo abaixo).
Além disso, o denunciante afirmou que a carne que chega na escola é de péssima qualidade e o freezer usado para armazenar os alimentos está enferrujado.
De acordo com o denunciante, o prédio da escola também não tem estrutura para receber os estudantes para o retorno do ano letivo. Conforme ele, entre os problemas estão ventiladores que não funcionam e banheiros sem estrutura necessária.
“O governo quer que a gente trabalhe de qualquer jeito, sem dar suporte nenhum. Também não tem transporte escolar”, disse.
As aulas na rede estadual estavam previstas para iniciar nesta segunda-feira (07). Contudo, por falta de estrutura nas escolas, A Secretaria de Educação e Desporto (Seed) suspendeu o retorno. Agora as aulas devem iniciar na próxima quarta-feira (9).
Outro motivo, conforme a secretária de Educação, Leila Perussolo, é a falta de organização das escolas, como a lotação dos novos professores efetivos em substituição a alguns contratos temporários.
Em Boa Vista, mais de 27 mil estudantes de 38 escolas vão as aulas de forma 100% presencial. Já as outras 17 escolas, o governo afirma que estão passando por serviços de manutenção na estrutura física, e que vão seguir com o ensino de forma remota.
Por outro lado, no interior e em escolas localizadas em comunidades indígenas, as aulas vão iniciar de maneira remota e presencial.
As condições das escolas estaduais foram alvo de denúncia nos últimos dias. No último dia 24 de janeiro, um professor denunciou que o governo não concluiu a reforma na escola Escola Indígena Santa Luzia, em Amajari.
Ele afirmou que o Ministério Público já interviu para que o governo entregue a unidade, mas até o momento a obra não está concluída.
Em seguida, moradores da região do Baixo Rio Branco, em Caracaraí denunciaram escolas abandonadas no local. De acordo com uma denunciante, há muito tempo os moradores da comunidade pedem por uma nova escola.
Já no mês seguinte, a mãe de uma estudante também procurou a redação para denunciar a reforma inacabada na Escola Estadual Militarizada Maria de Lourdes Neves há quase dois anos.
Na ocasião, a Seed informou que a construtora contratada não concluiu a reforma a tempo e por isso iriam tomar as medidas administrativas cabíveis.
Já no dia 3 de fevereiro, pais de alunos da Escola Estadual Francisco Ricardo Macedo, localizada na sede do município de São João da Baliza denunciaram a precariedade da unidade.
Sobre a merenda escolar a Seed afirmou que a denúncia não procede. Disse ainda que o pacote de arroz que aparece no vídeo, não condiz com o lote que enviou à escola.
Fonte: Da Redação
De acordo com a Receita Federal, cerca de 220 mil contribuintes receberão R$ 558,8 milhões
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