Moradores reforma escola indígena em Pacaraima - Foto: Arquivo pessoal
Moradores da comunidade indígena Arai em Pacaraima se reuniram para reformar a escola estadual a localidade. A reportagem do Roraima em Tempo teve acesso às imagens nesta quinta-feira (25).
De acordo com uma das moradoras, a situação é revoltante, pois os pais esperavam que o Governo fizesse a obra.
“A Escola Estadual Indígena Professora Leonilia Cordeiro está em reforma pelos próprios moradores da comunidade. Se o Governo não faz, nós fazemos”, disse
Além disso, ela protestou pelo fato de o Governo do Estado contratar recentemente uma empresa para montagem de salas de aula de lona.
“As comunidades indígenas fazem suas próprias escolas e agora o Governo quer fazer escolas de lona”, protestou.
O Governo de Roraima contratou uma empresa de Boa Vista para montar ‘escolas de lona’. O contrato está publicado no Diário Oficial do Estado (DOE-RR) do último dia 19.
Conforme o documento, as estruturas improvisadas atenderão sete escolas da capital e do interior que compõem a Rede Estadual de Educação. Ao todo, serão 40 salas de aula montadas para os alunos.
O valor a ser gasto é de R$ 1.392.000,00 para que a empresa forneça o serviço durante seis meses. A vigência passou a contar a partir da assinatura do contrato.
Assim como no caso da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth, a contratação para as tendas nas escolas é emergencial.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) afirmou que as salas móveis não substituirão toda a estrutura das escolas contempladas e que a instalação das salas ocorrerá gradativamente.
Além disso, garantiu que a atual gestão vem investindo na reforma e ampliação dos prédios escolares e que, em quase cinco anos, o Governo de Roraima reinaugurou 47 escolas e outras 12 estão em processo de reforma ou revitalização.
Em nota, a Seed explicou que a escola em Arai atende 50 alunos no Ensino Fundamental. Disse ainda que vai ampliar o número de escolas da rede com a construção de 100 novos prédios escolares, 80 deles localizados em comunidades indígenas. O processo tramita na Secretaria de Infraestrutura (Seinf).
Fonte: Da Redação
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