O professor, de inglês, Alessandro Vasconcelo, fez um alerta de que é preciso cautela com promessas de ensino rápido demais. Para ele, o aprendizado é algo constante e cair nessa ideia de adquirir fluência em pouquíssimo tempo pode trazer prejuízos e frustrações para o aluno.
“Dizer que partimos do zero para um resultado avançado em três meses é cruzar a linha de partida certo de que não vai chegar ao final no tempo que estabeleceu, e isso vai gerar frustração. Essa expectativa não correspondida é uma das principais causas pela qual o aluno tem travas e desenvolve crenças que limitam seu aprendizado. explica.
Tempo e dinheiro
Tempo e dinheiro são os principais empecilhos que o operador de telemarketing Hebert Sena, de 23 anos, encontra quando pensa em se aprofundar os conhecimentos em inglês.
Dessa forma, o pouco que sabe ler e entender em uma conversa na língua inglesa, aprendeu por meio de música, séries e filmes. A intenção é encontrar então, um curso a distância que caiba no orçamento.
No entanto, como ganha pouco atualmente, ele optou por uma bolsa de estudo do Educa Mais Brasil para o curso técnico em enfermagem.
Para ele, a qualificação todavia, é o pontapé para firmar carreira na área de saúde. Conquistada essa etapa e melhorando a sua renda, Hebert quer ampliar seus conhecimentos em inglês através de um curso.
‘Desconfiança’
Hebert olha com desconfiança as promessas milagrosas anunciadas na internet de fluência em poucos meses, técnicas para quem quer aprender sozinho e, até mesmo, cursos muito baratos.
Assim, o jovem acredita que uma formação desse tipo exige investimento e necessita de acompanhamento profissional.
“Confesso que sou um pouco desconfiado de cursos muito, muito baratos ou de instituições de que nunca ouvi falar. Isso é mais porque tenho a ideia de que o curso em uma escola de línguas tradicional não é realmente barato.”
Pagar pouco
A 57ª Pesquisa Salarial da Catho, empresa que funciona como um classificado virtual de empregos, apontou que a remuneração de um funcionário fluente em inglês, em cargo de gerência, é até 70% maior em relação a um profissional do mesmo nível hierárquico, mas sem a fluência.
Chegar nessa posição requer esforços e investimentos, como observa o professor Alessandro. Para ele, a primeira e mais valiosa dica para começar a aprender o inglês ou qualquer outra língua é quebrar justamente crenças.
O segundo passo, claro, é entender que o aprendizado é um processo. Exige então, tempo e investimento Uma dica para quem quer começar: procure opções que sejam compatíveis com sua renda.
“Entender que inglês é investimento, e não um gasto, é igualmente importante uma vez que, ao primeiro sinal de crise, é preciso fazermos cortes. Um ponto importante é fazer investimentos em nossa carreira que sejam condizentes com nosso ganho. Aqui entra a escolha do tipo de curso a fazer. É essencial que o valor do investimento caiba no orçamento sem comprometê-lo em áreas essenciais.” disse o professor.
Inglês acessível
Da mesma forma, na internet, as opções são muitas e com um simples clique é possível saber um pouco mais sobre a qualidade dos cursos.
Existem opções totalmente on-line, como o CNA Go, que faz parte do CNA, uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil.
Por outro lado, apesar de ser 100% virtual, o aluno não sente que está aprendendo sozinho, um dos receios do estudante Hebert. No CNA Go, há aulas de conversação em tempo real. As de superclasses abordam temas atuais.
Por fim, entre os pontos positivos da metodologia do curso está trabalhar as dificuldades dos estudantes para além do “você errou, tente novamente.”
Fonte: Agência Educa Mais Brasil