Sem solução, pais de alunos denunciam pela terceira vez falta de transporte escolar na Vila Campos Novos, em Iracema

Conforme relatos, ônibus quebra toda a semana desde fevereiro. Como resultado, crianças ficam dias sem ir à escola

Sem solução, pais de alunos denunciam pela terceira vez falta de transporte escolar na Vila Campos Novos, em Iracema
Transporte escolar – Foto: Gabriel Cavalcante/Roraima em Tempo

Pais de alunos da Escola Criança Feliz, localizada na Vila Campos Novos, no município de Iracema, denunciaram à 93 FM pela terceira vez, que as crianças estão sem ir às aulas por problemas com o transporte escolar.

Há apenas um ônibus para atender as vicinais, 5, 6, 12 e 16. O veículo quebra com frequência. De acordo com uma mãe que preferiu não ser identificada, a situação segue sem solução.

“Nunca foi resolvida a situação desse ônibus. Eles arrumam em um dia e daqui a pouco está quebrado novamente. O transporte veio buscar as crianças na quarta e quinta-feira agora, o ônibus já está acabado de novo. Desde o começo do ano, essas criança não foram mês inteiro de aula”, explicou.

Sem retorno aos pais

Do mesmo modo, a mulher disse que os pais tentaram uma reunião com o prefeito de Iracema, Jairo André, contudo, não tiveram nenhum retorno.

“Semana passada marcaram para que as mães falassem com o prefeito, só que ele já havia ido embora para um audiência em Mucajaí. Além disso, ele alega que não estava sabendo sobre a situação do ônibus, só que faz muito tempo e já passamos o caso para a secretaria [de Educação], Conselho Tutelar e outras pessoas. Como que ele não saberia?”, questionou.

Em maio, Erica Lima, avó de uma das alunas, que também estuda na escola, disse que a situação segue assim, desde fevereiro.

“Quando entrou o ônibus, logo quebrou. Aí outro dia não tem diesel, outro dia não tem motorista, outro dia fura os pneus, é assim. As crianças não estudam. Na semana passada minha neta tinha uma avaliação e não foi. É uma ou duas vezes por semana que acontece isso”, destacou.

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Citado

O jornalismo da Rádio 93 FM procurou as autoridades para posicionamento, mas até o momento não obteve nenhum retorno

Fonte: 93FM/Jornalismo

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