Os servidores da educação estadual podem deliberar greve no próximo dia 14 de março. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter) na noite desta quarta-feira (09).
Conforme a diretora do Sindicato, Josefa Matos, foi uma ‘decepção’ receber reajuste de 11% do governo de Roraima. Ainda de acordo com ela, a categoria estava sem aumento há sete anos e teve o poder de compra corroído pela inflação.
“Nós não estamos exigindo que o governo pague a diferença total. Estamos pedindo que o governo negocie com a gente a perda salarial que os servidores da Educação tiveram.” explicou.
Conforme o Sinter, a entidade deve ainda se reunir com o governo no dia 14 para cobrar reposição salarial justa para a categoria.
Ainda de acordo com o diretor do departamento de professores estaduais a reposição é justa.
“Nós estamos cobrando uma reposição salarial justa, a categoria acredita que o governador é capaz de dar uma reposição salarial diferenciada para os trabalhadores em Educação. Uma vez que nós temos o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).”
A diretora dos técnicos educacionais do estado, Leonilde Lima, explicou que um PCCR chegou a ser construído em conjunto com a Secretaria de Educação e Desportos (Seed) e a Secretaria de Gestão Estratégica e Administração (Segad), no entanto, o documento enviado pelo governador à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) era diferente e excluía seis categorias.
É uma plano que não abrangeu todas as categorias que, de fato, hoje trabalham dentro da Educação. Ou seja, que são os auxiliares e assistentes administrativos, os motoristas, o almoxarife e o artístico. Essas categorias todas ficaram de fora”, disse.
A categoria já havia paralisado as atividades na manhã de hoje (9) como protestos em favor das cobranças. Os profissionais se reuniram na Praça do Centro Cívico.
Na oportunidade, as condições das escolas de Roraima também foi umas das pautas. O Roraima em Tempo mostrou que alunos estão estudando em um barracão devido à falta de reforma em uma escola do Bonfim
A reportagem entrou em contato com o governo de Roraima para posicionamento sobre o caso que por meio de nota disse que está aberto ao diálogo com a categoria da educação. No entanto, destaca que as ações da atual gestão estão baseadas na responsabilidade da aplicação do dinheiro público e busca não comprometer o orçamento do pagamento regular dos salários do funcionalismo público.
Fonte: Da Redação
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