Educação

Sinter cobra reunião com governador para tratar sobre reposição salarial de servidores

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) protocolou na manhã desta segunda-feira (14) um oficio no Palácio do Governo e na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). O intuito é cobrar reunião com o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), sobre a reposição salarial da classe.

Procurado, o Governo de Roraima disse por meio de nota que recebeu o documento do sindicato anunciou reajuste salarial de 11%, de forma linear para os servidores incluindo os da educação.

Disse ainda que a atual gestão, “promove reajustes salariais exequíveis conforme a disponibilidade financeira.”

Conforme o Sinter, eles estão há cinco anos sem receber os reajustes. No entanto, os deputados estaduais aprovaram em dezembro do ano passado, a Lei Orçamentária Anual (LOA) sem o reajuste para os professores.

A LOA prevê R$ 397.368.263 para a Secretaria de Educação e Desporto (Seed). Assim como também destinou R$ 638.381.729 para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Durante as sessões para votação da LOA, professores se reuniram dentro e fora da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para pedir o apoio dos parlamentares. Mas, os deputados não atenderam às reivindicações.

Reajuste de 11%

No último dia 2 de fevereiro, o governador concedeu um reajuste de 11% para todos os servidores estaduais. Contudo, na avaliação da diretora-geral do Sinter, Josefa Matos, o valor não é o esperado pela classe, pois estão com salários defasados.

“Ele anunciou que foi o maior aumento, que foi de 11%. Nós da educação não estamos felizes com esse reajuste. Nossas perdas salariais chegam a quase 40%. Então nós vamos continuar nessa luta todos os dias, pela nossa categoria”, disse.

Sinter e paralisação

Por isso, o sindicato pretende realizar uma paralisação de “advertência” no dia 9 de março. A manifestação será na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista.

Além disso, os membros do Sinter também formaram uma comissão para solicitar um percentual de reajuste maior.

“O Sinter cobra 36% de reposição, o governo precisa conceder um reajuste digno para os trabalhadores. Definimos essa paralisação e convidamos todos para participar da luta”, diz Josefa.

Fonte: Da Redação

Samantha Rufino

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