Administrador é preso em Boa Vista por pedofilia após armazenar imagens de abuso sexual contra crianças e adolescentes

Perícias realizadas nos dispositivos móveis do investigado revelaram um vasto conteúdo explícito de pornografia infantil, além de acesso a mais de 500 grupos voltados à pedofilia

Administrador é preso em Boa Vista por pedofilia após armazenar imagens de abuso sexual contra crianças e adolescentes
Foto: Divulgação/PCRR

Um administrador, de 38 anos, foi preso por pedofilia nesta terça-feira, 15, em Boa Vista. Ele já havia sido alvo da Operação Lobo Mau, deflagrada em outubro do ano passado, quando foi cumprido um mandado de busca e apreensão em uma residência no bairro Caçari, zona Leste da capital.

No local, foram apreendidos um notebook, três celulares, três unidades SSDs e quatro pendrives. Os materiais foram encaminhados para análise do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil e, além disso, uma parte deles foi destinada para o Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida.

Esta semana, os trabalhos periciais foram finalizados e no laudo foi possível concluir que o administrador, alvo da operação, possuía diversos arquivos, em um celular, relacionados à pedofilia.

Conforme a Polícia Civil de Roraima, ele possui um histórico de crimes relacionados à dignidade sexual contra menores de idade. No ano de 2020, o homem foi condenado a 24 anos de prisão por estupro de vulnerável em regime fechado. Contudo, o administrador recorreu da sentença e o processo segue em tramitação.

Resultado da perícia

Ainda de acordo com a Civil, o resultado das perícias revelou um volume de dados no dispositivo móvel que pertence ao investigado. Ele possuía com um vasto conteúdo explícito de pornografia infantil, acessados em horários incomuns, no período da madrugada.

Além dos arquivosdispostos no aparelho físico, foram encontrados aplicativos de armazenamento em nuvem, como o TЯндекс Диск (Yandex Disk) e MEGA (mega.privacy.android.app), que servem para armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, podendo servir inclusive para compartilhamento ou comercialização.

O administrador tinha acesso a inúmeros desses materiais, além de vários grupos/comunidades no Telegram de compartilhamento de materiais pornográficos de crianças e adolescentes.

São mais de 500 grupos/comunidades voltados à pedofilia contendo vídeos, bem como imagens com cenas de sexo explícito envolvendo criança e adolescente. “Os grupos/canais possuem as seguintes temáticas: ‘languages gay; ‘vídeo gay; ‘família incesto; ‘experiências gay com crianças e ‘mães e filhos’. Um material extremamente criminoso”, detalhou a delegada Jaira Farias.

Fonte: Da Redação

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