Os Conselhos instaurados para decidir a permanência dos policiais militares acusados de participação no sequestro do jornalista Romano dos Anjos seguem sem conclusão.
A Polícia Militar de Roraima (PMRR) abriu um dos procedimentos no dia 18 de abril. Dessa forma, o prazo para a conclusão dos trabalhos era de 30 dias. Ou seja, o resultado deveria ter saído no dia 18 de maio.
Nessa quinta-feira (09), os militares viraram réus, após o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) aceitar a denúncia do Ministério Público de Roraima (MPRR).
Procurada, a PMRR se limitou ao dizer que os conselhos de Justificação, bem como o Disciplinar seguem os trâmites necessários para a apuração dos fatos. Disse ainda que o trabalho continua em sigilo.
Os militares do quadro de oficiais passam pelo Conselho de Justificação. Por outro lado, os policiais do quadro de praças, passam pelo Conselho Disciplinar.
Entre os motivos para a instauração do Conselho de Justificação, a PM considerou a grande repercussão dos fatos na mídia local e nacional. Conforme o documento publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), isso maculou a imagem da corporação no seio da sociedade.
Além disso, o decreto cita que a conduta em tese praticada pelos policiais “violam o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor militar, o decoro da classe e a dignidade e a compatibilidade para com o cargo, conforme legislação de regência”.
Para compor o Conselho, a PM designou o coronel Magalhães José Damasceno (interrogador/relator), o chefe adjunto da Casa Militar do Governo, coronel Ilmar Soares, assim como o coronel César Leôncio Ribeiro.
Os três militares de alta patente são os responsáveis por ouvir as justificativas dos acusados. Do mesmo modo, eles devem decidir a permanência deles na Polícia Militar.
“…os quais deverão verificar, de forma direta e percuciente, se os mencionados policiais militares possuem as necessárias condições morais, éticas e disciplinares para permanecerem nas fileiras da Corporação Policial Militar de Roraima, tendo em vista serem acusados de cometimento de Transgressões Disciplinares do Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Roraima”.
Um dos acusados pelo sequestro de Romano dos Anjos, o major Vilson Carlos Pereira de Araújo era o presidente do Conselho de Disciplina da PMRR.
Desse modo, o Roraima em Tempo revelou o fato em uma reportagem um dia após ele ser preso na Operação Pulitzer, juntamente com outros seis policiais. Logo depois da prisão, a PMRR o destituiu do cargo.
Fonte: Da Redação
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