O chefe do Departamento de Informação e Inteligência da Polícia Militar de Roraima é investigado por suspeita de bater e ameaçar de morte a esposa e os três filhos.
No boletim de ocorrência, registrado pela vítima no dia 25 de junho, ela relata ter sofrido violência física, psicológica e verbal, inclusive durante a gravidez. Segundo a mulher, o PM também já a ameaçou de morte com arma de fogo e a xingou de nomes como ‘p*ta’ e ‘vagab*nda’.
A vítima também afirmou à Polícia Civil que o marido é ciumento, possessivo e bipolar, que a proibia de ter contato com familiares e amigos e de ter acesso a dinheiro.
A mulher já havia registrado um boletim de ocorrência contra o suspeito em março de 2022, quando estava grávida de 8 meses. Eles chegaram a ficar separados por 2 meses e voltaram a conviver na mesma casa, ocasião em que, conforme a vítima, as agressões e ameaças se intensificaram.
Ainda de acordo com o relato da vítima, o suspeito faz uso frequente de bebida alcoólica e fica “mais agressivo e ameaçador”.
No dia em que o boletim de ocorrência foi registrado, a mulher contou que teve outra discussão com o PM, em que ele estava “mais agressivo e debochado”, e disse à vítima que daria três dias para que saísse da residência com os filhos. Ela disse que não deixaria o local e o suspeito teria afirmado que ela “não ficaria viva para usufruir da casa”.
No mesmo dia em que a vítima registrou o BO, a Justiça deferiu pedido de medida protetiva contra o policial. Dessa forma, ele fica impedido de se aproximar da mulher e de frequentar a casa e local de trabalho da vítima.
Além disso, a arma de fogo do suspeito fica restrito ao uso funcional. Ele também está proibido de manter qualquer tipo de contato com a vítima.
Enquanto durar a medida protetiva, as visitas do PM aos filhos deverá ser intermediada por pessoas de confiança de ambos.
Procurada, a Polícia Militar disse que até o momento não foi notificada sobre a denúncia do dia 25 de junho. Informou ainda que todas as denúncias envolvendo membros da corporação que chegam à PM são investigadas por meio de procedimento administrativo. E “sempre respeitando o direito à ampla defesa e ao contraditório”.
Destacou, por fim, que devido a que o militar em questão exerce cargo de confiança, o Comando Geral da PMRR reunirá o Estado Maior da corporação para ouvir a versão do policial e deliberar sobre a permanência na função.
Fonte: Da Redação
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