A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Roraima abriu processo administrativo para apurar a conduta do delegado-geral Herbert Amorim Cardoso, bem como do adjunto Eduardo Wayner Brasileiro.
A decisão da Corregedoria está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 6 deste mês, publicado nessa quinta-feira (7). De acordo com a publicação, a comissão, formada por outros três delegados, tem prazo de 60 dias para apurar o caso e tem o mesmo período para prorrogação.
Os dois delegados estão citados no inquérito do sequestro do jornalista Romano dos Anjos. De acordo com a força-tarefa criada pelo próprio chefe da Polícia Civil, Herbert e o adjunto Eduardo Wayner, tentaram interferir nos trabalhos da equipe designada para solucionar o caso.
O inquérito mostra que no dia 25 de novembro do ano passado, o delegado Herbert Amorim enviou uma mensagem pelo WhatsApp para o secretário da Segurança Pública (Sesp), Edison Prola.
Na manhã seguinte, Prola recebeu Herbert e Wayner. Na ocasião, eles pediram ajuda ao secretário para interferir nas investigações. Os dois queriam tirar o delegado João Evangelista do comando da força-tarefa.
O inquérito relata ainda que, no encontro, os chefes da Polícia Civil levaram um “recado” do então presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jalser Renier (SD).
Herbert se posicionou sobre o assunto nas redes sociais, não negou a ameaça a Prola e disse estar surpreso. Ele ainda citou uma passagem bíblica que diz “ainda que mil caiam ao seu lado e dez mil morram ao seu redor, você não será atingido”.
Depois de ouvir resposta negativa de Prola, Herbert mudou a estratégia e resolveu fazer mudanças no quadro de profissionais da força-tarefa.
Conforme o inquérito, o delegado alterou a equipe que fazia as investigações e atribuiu a responsabilidade do caso a outras duas delegadas.
O delegado-geral também removeu alguns investigadores das respectivas unidades policiais, dificultando, assim, a produção de diligências.
O responsável pelo caso, delegado João Evangelista, informou que as mudanças atrasariam as investigações. Desse modo, ele oficializou relatório no sistema do Governo mostrando a queda no número de diligências.
A Secretaria de Comunicação Social esclarece que a Corregedoria de Polícia Civil é um órgão imparcial e comprometido com a ética, respeito e o sigilo na apuração, independente de quem esteja sendo investigada.
Outro ponto é que o procedimento administrativo é um mecanismo comum na gestão pública e é tratado com bastante seriedade.
É de total interesse do Governo do Estado a elucidação dos fatos para que sejam adotadas medidas administrativas caso necessário.
Fonte: Da Redação
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