Ex-militar do Exército de RR é suspeito de assediar criança por aplicativo de mensagem

Mãe detalhou que suspeito é esposo de um familiar da vítima e afirmou que registrou caso na Delegacia

Ex-militar do Exército de RR é suspeito de assediar criança por aplicativo de mensagem
Imagem ilustrativa – Foto: Divulgação/Exército

A mãe de uma menina de 10 anos denunciou à 93 FM que um ex-militar do Exército Brasileiro em Roraima assediou a filha dela. A mulher relatou o caso nessa segunda-feira (11) e já registrou um boletim de ocorrência na Delegacia.

Em nota, o Exército Brasileiro informou que não foi formalmente comunicado sobre o caso. Acrescentou ainda que “talvez” o comunicado não tenha chegado porque o homem foi desligado da instituição em fevereiro deste ano.

Conforme o relato, o suspeito enviou mensagens por aplicativo para a menina. A mãe detalhou que ele é esposo de um familiar da vítima. A 93 FM teve acesso às conversas.

Inicialmente, o ex-militar pergunta à criança como ela está e o que ela está fazendo. Em seguida, inicia o assédio. Ele chega a perguntar se há familiares da menina por perto.

Ele chama a menina de “muito linda e gostosa também”. A criança responde com sinal de reprovação aos comentários e finaliza: “Gosto de elogios, mas às vezes você passa dos limites”.

Apesar disso, ele pede para que a menina passe a mão pelo corpo. Com a insistência, a criança perguntou ao ex-militar o porquê das mensagens.

Conforme a mãe, ele teve acesso às mensagens após a própria filha questionar se ela não iria olhar o celular. A criança contou que o homem a ameaçou caso ela contasse.

“Eu fiquei com aquilo na cabeça e fui olhar o telefone dela. Perguntei porque ela não falou antes e ela falou ‘mãe ele me ligou e falou que se eu contasse para alguém, o pessoal do quartel que ele trabalha ia vim atrás da senhora, que ninguém ia acreditar em mim’. Fui no mesmo dia procurar a polícia”, relatou.

A reportagem da 93FM entrou em contato com o suspeito, no entanto, ele não respondeu os questionamentos.

Alerta

O psicólogo Wagner Costa alertou para a importância de pais e responsáveis manterem o diálogo com as crianças, além de observar os comportamentos. Além disso, ele reforça que a confiança precisa ser desenvolvida constantemente.

“Quando a criança aprende que pode contar aos pais qualquer coisa que acontece na sua vida das pequenas as grandes, quando acontecer uma tentativa de assédio ela será capaz de contar aos seus pais. Outra questão é a observação que nós enquanto pais devemos ter com nossos filhos, se eu observo meu filho ou minha filha eu vou saber quando acontecer algo”, disse.

O assédio virtual é considerado crime pode gerar pena de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa.

Fonte: 93 FM

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