A ação denominada “Operação Sucuri” realizada nos dias 7 e 8 de julho, contou com a participação da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Como resultado, desativou completamente uma pista de pouso em Cascalho Novo, nas proximidades da região de Kayanaú. O local é ponto estratégico para o garimpo.
A ação é um desdobramento da Operação Catrimani II, que tem o foco principalmente na desarticulação de atividades ilegais na Terra Indígena Yanomani (TY).
Logo após a destruição de um acampamento de garimpeiros, a pista de pouso clandestina foi alvo de interdição para o emprego de explosivos. Ao todo, as forças especiais utilizaram um volume de carga explosiva cinco vezes superior ao aplicado em operações anteriores, com o objetivo de dificultar qualquer tentativa de reparo por parte dos garimpeiros.
Logística da operação
O deslocamento das tropas e dos materiais empregados aconteceu com o apoio das aeronaves H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira, e UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil. No local do objetivo, a tropa realizou a infiltração por meio da técnica de descida de corda vertical, permitindo o desembarque ágil sem a necessidade de pouso da aeronave.
Como resultado, a operação comprometeu uma das principais rotas aéreas de apoio logístico ao garimpo ilegal naquela região. Sendo assim, aumentando o efeito das ações militares na Terra Yanomami e colaborando para o efetivo desmantelamento das atividades ilegais.
A inutilização da pista de “Cascalho Novo” representa um impacto significativo na logística do garimpo ilegal, que depende dessas estruturas para o transporte de equipamentos, combustível e insumos necessários às atividades de extração mineral.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública. Assim como as Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima. A ação que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal em Terras Indígenas.
Fonte: Da Redação

