A Polícia Civil de Roraima (PCRR), cumpriu um mandado de prisão em desfavor de um homem de 39 anos, condenado por estupro de vulnerável contra uma adolescente de 11 anos. O homem foi localizado e preso na última quarta-feira, dia 5, no bairro São Vicente, em Boa Vista.
A prisão foi realizada em cumprimento à determinação da Vara de Crimes Contra Vulneráveis do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), sob coordenação do delegado titular da Polinter, Alexandre Matos.
De acordo com a sentença, o crime ocorreu em 2021. Conforme informações apuradas pela DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), o condenado era considerado amigo íntimo da família da vítima desde 2012 e frequentava com frequência a residência. Os abusos tiveram início quando a menina tinha apenas 11 anos e se repetiram diversas vezes.
O primeiro episódio aconteceu durante um churrasco na casa da vítima. O agressor estava então no local com uma de suas filhas. À noite, quando os adultos saíram para um bar próximo, ele chamou a adolescente pela janela do quarto e a levou aos fundos da residência, onde cometeu atos libidinosos. Ele ainda ordenou que a menor não contasse a ninguém.
Na mesma noite, o homem e sua filha dormiram na casa e ele consumou a violência sexual. Segundo a vítima, as violências ocorreram repetidas vezes em situações semelhantes: após o consumo de bebidas alcoólicas pela família e enquanto os pais dormiam. Em uma dessas ocasiões, ele ameaçou machucar o irmão da adolescente caso ela se recusasse a manter relações sexuais.
Registro da denúncia
Em dezembro de 2022, o pai da vítima registrou a denúncia no Plantão Central I. No dia dos fatos, ele estava em uma distribuidora bebendo com o agressor e, então, ao decidirem continuar a ingestão de bebida alcoólica em casa, o criminoso chegou primeiro à residência. A adolescente, o recebeu e ele a segurou pelo braço. Contudo, a menor conseguiu se desvencilhar, gritou por socorro, saiu para a área externa e pediu ajuda a uma vizinha. Como resultado, ela telefonou para a mãe, que acionou um cunhado. Ao chegar ao local, ele tomou conhecimento dos abusos.
Após a conclusão das investigações, a Justiça o processou e recebeu condenação em setembro deste ano a 20 anos, 7 meses e 17 dias de prisão em regime fechado.
Por fim, a equipe o conduziu à sede da Polinter, onde teve a prisão formalizada. E, na manhã desta a polícia o apresentou à Audiência de Custódia.
Fonte: Da Redação

