Foto: Divulgação PCRR
A Polícia Civil de Roraima (PCRR), prendeu um homem de 48 anos, de nacionalidade venezuelana, acusado de estuprar uma adolescente de 12 anos. A prisão ocorreu na tarde dessa terça-feira, 7, no bairro Centenário, zona Oeste de Boa Vista.
As investigações começaram no dia 12 de setembro. A mãe foi questionada pela escola da menina se o suspeito era o pai biológico da vítima. A mulher, então soube que a filha vinha sendo violentada pelo homem, que era na verdade amigo da família.
Segundo a delegada, o acusado chegou a levar a adolescente e o irmão dela a um cinema, localizado em um shopping. Nos relatos da vítima, sobre a violência sexual, é de que o acusado praticou os crimes no banheiro de sua escola, no banheiro do cinema, e na casa dele, onde ela esteve algumas vezes. O homem é acusado de ameaçar a adolescente, ofendendo-a verbalmente, inclusive dirigindo ameaças contra sua mãe.
Após o registro do Boletim de Ocorrência na DPCA, a equipe da delegacia iniciou uma série de diligências, que incluíram escuta especializada, exames periciais e outras medidas legais. Com base nas provas reunidas, a delegada representou assim pela prisão preventiva, deferida pela Justiça.
Durante a ação policial de ontem, os agentes monitoraram o suspeito e o prenderam quando ele chegava a uma residência para realizar um serviço. A equipe levou o homem até a sede da DPCA, onde teve a prisão formalizada, e apresentado à Justiça na manhã desta quarta-feira, 8, durante audiência de custódia.
A delegada Jaira Farias destacou a necessidade de atenção redobrada dos pais e responsáveis aos sinais de abuso ou violência sexual contra crianças e adolescentes.
“Casos como esse demonstram a importância do trabalho integrado entre escolas, unidades de saúde e forças de segurança. O papel da comunidade é essencial para identificar sinais de abuso e acionar os órgãos competentes. A denúncia é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência”, ressaltou.
Segundo ela, a PCRR mantém atendimento especializado às vítimas e familiares, com equipe formada por psicólogos, assistentes sociais e policiais civis capacitados. Do mesmo modo, o serviço segue os protocolos da Lei nº 13.431/2017, que garante escuta protegida e acolhimento humanizado.
Além disso, a delegada também orientou os responsáveis a observarem mudanças bruscas de comportamento nas crianças e adolescentes, como medo, isolamento, queda no rendimento escolar ou recusa em ficar a sós com determinadas pessoas. “Em qualquer suspeita de abuso, a denúncia deve ser de forma sigilosa pelos canais oficiais”, reforçou.
Em casos de violência sexual, a denúncia pode ser pessoalmente na sede da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, localizada na Cidade da Polícia Civil, bairro Canarinho. Por fim, as denúncias também podem ser pelo Disque 100, pelo 190 ou em qualquer delegacia de polícia.
Fonte: Da Redação
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