O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) concedeu liberdade a todos os réus presos do Caso Romano dos Anjos. A decisão é do desembargador Ricardo de Aguiar Oliveira, assinada por volta das 9h30 desta terça-feira (11).
Ao todo, haviam quatro pedidos de habeas corpus dos presos. Contudo, o desembargador estendeu a decisão para todos os réus.
Para a soltura, o magistrado justificou que houve excesso de prazo na condução das investigações e de todo o andamento do processo.
Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedidos de habeas corpus de parte dos militares. O ministro Jorge Mussi afirmou que não há nenhuma ilegalidade na prisão dos envolvidos no caso.
Em acórdão, os desembargadores Almiro Padilha, bem como Erick Linhares também se manifestaram a favor da soltura dos réus.
Na noite de 26 de outubro de 2020, os filhos de Nattacha Vasconcelos, esposa do Jornalista Romano dos Anjos, foram à casa do pai. Dessa forma, o casal estava só na residência quando foi surpreendido por homens encapuzados.
Após usarem técnicas policiais para imobilização, os criminosos amarraram a mulher e sequestraram Romano. Em seguida, usaram o carro do jornalista para o sequestro e incendiaram o veículo. Além disso, jogaram o celular da vítima em uma área de mata no meio do caminho.
Quase 12 horas após a invasão à residência do casal, um funcionário da Roraima Energia encontrou Romano no Bom Intento, zona Rural de Boa Vista. Além do sequestro, o jornalista sofreu tortura que resultou em um braço quebrado e lesões nas duas pernas. Hoje, as marcas ainda existem no psicológico do jornalista.
“Tanto eu com ao minha esposa temos sérios problemas. Por exemplo, ela desenvolveu síndrome do pânico, a gente toma antidepressivo, remédio para dormir”, disse Romano quando o caso completava 11 meses sem respostas.
As investigações duraram quase um ano até que a Polícia Civil deflagrasse a primeira operação, a Pulitzer. Em 16 de setembro de 2021, o MP e polícias Civil e Militar prenderam os seis policiais militares e o ex-servidor da ALE-RR.
Já no dia 1º de outubro, o MP deflagrou a segunda fase da operação e prendeu Jalser Renier. Além de prender mais três militares investigados pela força-tarefa criada para elucidar o caso.
Três dias depois, os deputados estaduais se reuniram e decidiram, por unanimidade, manter a prisão do parlamentar.
Entretanto, no dia 6 de outubro, o Superior Tribunal e Justiça (STJ), com justificativa de imunidade parlamentar, concedeu liberdade a Renier com uso de tornozeleira eletrônica.
Da mesma forma, no dia 26 do mesmo mês, o MP denunciou o deputado Jalser Renier (SD) por oito crimes no caso Romano dos Anjos.
Em fevereiro deste ano Jalser teve o mandato cassado na ALE-RR. Desde então, sumiu dos holofotes e segue com sua defesa no caso Romano dos Anjos.
Fonte: Da Redação
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